O CIDADÃO BONFINENSE
O ex-vereador Madiel Conserva, chefe-residente do DER Patos, foi agraciado com o Título de Cidadão Bonfinense numa homenagem da Câmara de São José do Bonfim pelos seus relevantes serviços prestados àquele município. “Sinto-me honrado, abençoado e profundamente emocionado por receber o título de Cidadão Bonfinense. Obrigado a todos os vereadores e principalmente a vereadora Sarah, autora da propositura, bem como ao prefeito Esaú Nóbrega. À Deus toda honra e glória.”
Justíssima honraria, diga-se de passagem. O que seria das estradas do Sertão senão fosse o trabalho incansável de Madiel do DER há mais de 30 anos.
A CARA DE POVO
Se tem um diploma de parlamentar que representa bem o que é a cara do povo, pela simplicidade, humildade e capacidade de compreender a dor do próximo, esse é o que foi dado a vereadora Lúcia de Chica Motta (Republicanos). Lucinha de fato é o retrato de tudo isso, e sabendo fazer, deverá desenvolver seu primeiro mandato muito bom na Câmara. Desejamos boa sorte.
Essa tem a essência do povo.
REARRUMAÇÃO DA CASA
Com a reforma administrativa aprovada na Câmara Municipal (Lei Complementar 02/2024), o prefeito Nabor Wanderley já pode dar um rumo ao seu quarto mandato fazendo a rearrumação necessária que pretende fazer com a extinção e fusão de secretarias, como por exemplo, Infraestrutura e Serviços Públicos, que serão um só secretaria como era antigamente quando Nabor assumiu pela primeira vez o mandato e se separaram na primeira reforma à época.
Cargos foram extintos, outros criados dentro do novo organograma administrativo. Nabor pretende com isso otimizar serviços e cortar gastos de secretarias, tanto com os titulares como com a própria estrutura em si destas pastas que podem ficar mais simplificadas e darem mais resultados. Vamos aguardar, já que a atual estrutura feita a partir da reforma implementada na Lei 25/2023 não teria surtido o efeito esperado pelo gestor.
VARREDURA NAS EXECUTIVAS
A coluna conseguiu uma preciosa informação dando conta que Nabor está preparando uma verdadeira varredura nas secretarias executivas, aquelas que, diga-se de passagem, ainda existirão dentro da nova estrutura organizacional do governo, para saber qual secretário ainda tem chances de permanecer por lá. É justamente nestas pastas onde ele acha que estão os maiores gargalos.
Secretários que não deram resultado, ou quase nenhum, mas que ainda contam com a desculpa que não fazem nada ou muito pouco por falta de dotação orçamentária própria já que todas dependem do orçamento e caneta do Gabinete do Prefeito. De todo modo, esses secretários são os mais vulneráveis e mesmo com tais desculpas, não vêm agradando ao gestor. Podem, inclusive, sobrarem todos na reta e perderem a boquinha.
Hoje são várias as executivas: Comunicação, Mulher, Proteção Animal, Esporte, Juventude, Relações Institucionais, etc...
Quem sobreviverá?
A CHORADEIRA NO ADEUS
Na hora do adeus ao ex-secretário Sebastião dos Santos Lima, assistimos muitos secretários chorando a sua partida, no entanto, podemos também visualizar outro tipo de choradeira. A choradeira do adeus. Alguns secretários choramingando e já antecipando suas saídas do governo. Esse choro era até maior do que pela partida do nosso querido e amado amigo Bastião.
Isso sim é que é apego ao cargo. “Na hora do adeus, ninguém olhou pra mim.”
NO RUMO DA CIÊNCIA
Em contato rápido com a coluna em sua quarta diplomação como prefeito de Patos, Nabor Wanderley deixou escapar seus intentos para a nova secretaria criada por ele dentro da reforma. A Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Desenvolvimento Econômico que dá lugar a atual Desenvolvimento Econômico e Empreendedorismo. Nabor pretende não só olhar mais para essa área no seu governo, como também quer colocar alguém que seja da área e desenvolva todo esse setor juntamente com o industrial, que ainda deixa muito a desejar em Patos, mesmo sendo uma cidade polo. Inclusive, nas entrelinhas, ficou claro que poderá ser um técnico até de fora da cidade que tenha conhecimento do setor para transformar Patos em Polo Tecnológico.
Sendo assim, as chances da atual secretária Milla Nóbrega permanecer à frente da pasta ficam praticamente nulas.
A INTRIGA DE GERMANA
A permanência da secretária Germana Wanderley no governo Nabor anda cada vez mais incerta. Informações dentro da Cultura dão conta que ela tem criado arestas e anda intrigada de muitos de seus auxiliares de pasta. Sumiu do mapa da Cultura e pelas as últimas notícias de reuniões secretas com outras lideranças, é pouco provável que ainda esteja lá em 2025.
RODÍZIO SÓ DE PIZZA
Pelo que a coluna conseguiu apurar, rodízio na bancada do Republicanos na Câmara de Patos, rodízio só se for de pizza de confraternização de final de ano. Porque, até agora, o prefeito Nabor não tem conseguido convencer nenhum dos 8 parlamentares a deixarem suas cadeiras para ceder à suplentes por um período. Dos oito, Nadir, Sales Jr., Lucinha de Chica Motta, Jonatas Kayky, Tide, Fatinha Bocão, Décio Motos e Ítalo Gomes, somente Sales ou Nadir estariam dispostos a deixar suas cadeiras, com um adendo: só se for para algo muito compensador e grande, seja no município ou em algum órgão do Estado.
Os demais, principalmente os novatos que ainda não desfrutaram da vida de parlamentar que são em número de 2, preferem esperar um pouco mais.
A CHEGADA DOS NOVATOS
SUPLENTES TRISTES
Sem essa mexida na Câmara, o prefeito Nabor Wanderley não tem muito o que fazer para acomodar, logo de cara, pelo menos quatro suplentes de vereador que aguardavam uma chance no legislativo: Galeguinho, Ferré, Perla e Damião da STTrans. Dois deles ontem se mostravam muito felizes na Diplomação pela Justiça Eleitoral, no entanto, aguardam sinais do líder político.
Ferré ainda tem a esperança de assumir novamente a Secretaria de Agricultura e assim abriria até mais espaço para mexidas e rodízio na bancada. Perla teria a chance de assumir alguma direção de hospital.
O OLHO GORDO
Um dos problemas talvez enfrentados pelo prefeito Nabor Wanderley para mexer nas cadeiras da Câmara seja o olho gordo. Com dificuldades para convencer parlamentares, corre nos bastidores a informação que Sales Júnior só aceita rodízio se for para assumir a Educação ou STTrans. Como achamos pouco provável essas mexidas, diante do bom trabalho que vem sendo feitos pelos titulares destas pastas, só um milagre para que isso fosse de fato atendido.
O TRATOR DE NABOR
Com uma bancada dessa, o que se espera a partir de fevereiro após o recesso na Casa Juvenal Lúcio de Sousa é uma verdadeira tratorada da situação nas votações de projetos do Executivo. Aqueles minguados embates, pífios da oposição odiosa, burra, acéfala e incompetente já não existirão mais. Restará apenas uma voz solitária que clamará no deserto de ideias, de Josmá Oliveira, único por enquanto que será oposição até que a Justiça o deixe lá.
Brenna Nóbrega (PSB)
Tide Eduardo (Republicanos)
Jonatas Kayky (Republicanos)
Emano Araújo (Rede)
Ítalo Gomes (Republicanos)
Nadir (Republicanos)
Sales Júnior (Republicanos)
Davi Maia (Rede)
Lúcia de Chica Motta (Republicanos)
Willa da Farmácia (PSB)
Décio Motos (Republicanos)
Fátima Bocão (Republicanos)
Marco Cezar (PSB)
Maikon Minervino (PP)
Junior Contigo (União Brasil)
Rafael da Civil (União Brasil)
A ELEIÇÃO NA CÂMARA
VERBA DOS GASTOS
Por falar em vereador, na sessão ordinária da última terça-feira, 17, a Câmara Municipal de Patos aprovou, por maioria, a criação de uma verba indenizatória no valor de R$ 5.000,00 mensais para cada gabinete, a ser implementada a partir de 2025, para cobrir despesas relacionadas ao exercício do mandato, como transporte, alimentação, hospedagem, material de escritório e comunicação, entre outros.
O projeto foi criticado pelo vereador Jamerson Ferreira (MDB), que está de saída do parlamento já que não conseguiu se reeleger. Ele classificou a medida como um "descalabro". "A população enfrenta dificuldades, e esse tipo de benefício vai na contramão das necessidades reais da cidade. Se estivesse presente na votação, também teria votado contra," declarou Jamerson.
E aí vem a pergunta que não quer calar: a crítica do vereador vem exatamente porque ele não estará mais lá ano que vem? E se tivesse, por achar um descalabro, iria abdicar de tal verba?
E A SAIDEIRA DE HOJE...
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