A MULHER TRAÍDA

Dizem que a maior desgraça de um homem é ter por perto a sua mulher traída. Dizem outros que pelo resto da vida ela não só vai memorizar a traição, como também, em momento oportuno, vai rasgar para todo mundo ouvir. A deputada estadual Dra. Paula (PP) resolveu passar na cara do seu marido, o ex-prefeito de Cajazeiras José Aldemir (PP), a maldita traição após a decisão dele de disputar uma vaga na Assembleia Legislativa em 2026, quebrando assim um acordo com o deputado estadual Júnior Araújo (PSB).

Em discurso, Dra. Paula negou que Aldemir tenha traído o aliado e fez uma declaração pessoal ao diferenciar vida pública de vida conjugal. “Traição não existe no calendário de José Aldemir na política. Como eu disse na rádio: trair ele me traiu, ele me traiu. Como marido, ele me traiu. Agora, como político, ele não traiu. Ele nunca traiu ninguém”, afirmou.

Os risos foram inevitáveis. Mas reparem na cara do marido traidor, ou melhor, pulador de muro José Aldemir.

VIDA DE PLEBEU

Como explicar para algum súdito que o filho de uma baronesa, a senhora baronesa da Bélgica, vem vivendo uma vida de plebeu. É algo realmente incompreensível. Afinal, como alguém cuja mãe possui um título nobre pode estar passando por uma situação tão difícil?

 

Isso faz refletir: será que a família vive apenas de aparências, ou seriam questões mais profundas, ligadas ao abandono e à indiferença? O contraste entre o nome e a realidade é, no mínimo, doloroso. Enquanto isso, o filho nobre pede ajuda.

CAVANDO A COVA

O governador em exercício da Paraíba, Lucas Ribeiro (Progressistas) afirmou que não trabalha com ‘plano B’, no que se refere a sair disputar o Governo do Estado em outro partido, que não seja o PP. Ribeiro falou que o grupo tem buscado diálogo. “Nós não trabalhamos com o plano B, nós temos, o nosso plano é o P, e temos caminhado nessa linha buscando esse diálogo e vamos aguardar e muito em breve, se Deus quiser, teremos essa definição”, declarou Ribeiro.

Os partidos Progressistas e o União Brasil agora são uma federação, denominada de ‘União Progressista’. Nacionalmente, a federação definiu que fará oposição ao Governo Lula (PT). Na Paraíba, ainda há indefinição se o ‘União Progressista’ será comandado pelo grupo dos Ribeiro ou pelo dos Morais. Para quem quer o apoio do presidente Lula, é evidente que essa operação dos Ribeiros de comprar a briga com Ciro Nogueira não vai terminar bem.

A preço de hoje, Efraim Filho ficaria com o comando da Federação na Paraíba, visto que, está alinhado com Bolsonaro. Ficaria Lucas desemparado sem ter partido para onde ir? A cova é logo ali.

ELE TEM RAZÃO

O deputado estadual Hervázio Bezerra (PSB) comentou sobre a disputa ao Senado na Paraíba. Hervázio relembrou a disputa eleitoral entre Wilson Braga e Efraim Morais no ano de 2002. Bezerra citou pesquisas eleitorais da época e declarou que, em sua análise, a disputa direta para a vaga ao Senado não é entre João Azevêdo (PSB) e Veneziano (MDB), mas sim entre o governador e o seu aliado, Nabor Wanderley (Republicanos). E nessa nós concordamos com ele, pois já havíamos feito exata avaliação.

“Todos se recordam da eleição de Wilson Braga e de Efraim (…) Braga como ex-governador, toda a história de Braga e com Paraíba, identificação com a Paraíba, de repente, surpreendentemente, Efraim obteve votos na frente de Braga, surpreendendo a tudo e a todos nas urnas, porque a pesquisa de boca de urna dava Braga. “Ou seja, o adversário, o inimigo, em tese, não são inimigos, obviamente, ele mora ao lado, amigo. Eu, no meu entendimento, eu não vejo a disputa direta entre Veneziano e João. Eu vejo sim, uma disputa direta entre João Azevêdo e Nabor Wanderley”, declarou.

RESULTADO DAS ELEIÇÕES DE 2002

Em 2002 foram eleitos para o senado na Paraíba José Maranhão (PMDB), com 831.803 votos, e em segundo lugar Efraim Morais (PFL), com 594.191 votos. Wilson Braga (PFL) apareceu em terceiro na disputa, com 591.390 votos, seguido de Burity (PMDB) com 510 mil votos. Naquela eleição, Efraim estava bem atrás nas pesquisas de Wilson.

COM A CORDA TODA

Pelos últimos dias, já é possível dizer que o prefeito de Patos, Nabor Wanderley, entrou mesmo no jogo, e não só para fazer número, mas para jogar pesado. Foi uma semana de adesões que fica difícil até calcular o tamanho destas. Do Alto Sertão até a região do Litoral, o prefeito arrebanhou apoios de prefeitos. Uns já tinham declarado antes apoio a João, outros a Veneziano, além de vários que estavam sem segundo nome. O fato é que Nabor mina a base dos dois e começa a incomodar os dois.

Como ainda falta pouco menos de um ano para eleições, Nabor ainda tem um longo caminho a percorrer para consolidar sua pré-candidatura e decidir até abril, se sai ou se fica no governo. Mas pela movimentação, não estaria disposto mais a recuar.

DE OLHO NOS GRANDES

Nabor Wanderley, no auge dos seus 60 anos, com a experiência dos seus cabelos quase totalmente brancos, começou pelos prefeitos de municípios medianos e pequenos, mas de olho bem arregalados nos grandes. Campina Grande e João Pessoa são os seus alvos, pois sabe ele que será necessário conseguir apoio substancial nos dois maiores colégios eleitorais se quiser entrar de fato na briga por uma vaga no Senado. Não existe meio termo, ou consegue, ou está com chances mínimas de derrotar João ou Vené, os dois primeiros colocados nas pesquisas.

OU É 100 OU 101

O pré-candidato ao Senado Naborzinho tem uma dúvida na cabeça: a escolha do seu número de urna. Ele revelou que ainda não decidiu se escolhe o 100 ou 101. Daqui para lá tem tempo suficiente para pesquisar. Vem sondando com amigos eleitores qual seria o mais fácil de entrar na cabeça do eleitor.

A BRIGA PELA COMILANÇA

O clima anda tão hostil na Câmara de Patos, com a rinha entre os grupos de Tide e Maikon Minervino, que uma simples foto foi o bastante para mais um embate em sessão ordinária. Vereadores do lado Maikon reclamaram da presidência pelo fato de uma foto deles, em momento mais pessoal, ter ido parar numa defesa feita pela presidência junto ao Tribunal de Contas que queria saber sobre os gastos com comida feitos pela Câmara. Para provar que a comilança se justificaria, a tal foto dos vereadores comendo na sala de comissões apareceu na defesa. A revolta de alguns foi expressa na tribuna.

Há quem diga que o prato de um deles era bastante generoso e seria a prova cabal que os gastos são necessários.

Outra foto que deu o falar foi essa abaixo. Pelo simples fato de vereadores da base do prefeito estarem em uma confraternização com o suplente Patrian Júnior, que faz oposição ao prefeito, já surgiram comentários que os ditos estariam tramando algo com a oposição.

A VOLTA DE PATRIAN

A vaga de Patrian Junior na Câmara de Patos vai ficar só para ano que vem, segundo o próprio confidenciou a um eleitor. Patrian ocupará a cadeira de Josmá Oliveira que tem cirurgia para realizar. Pelo visto, não é caso de urgência, e assim como procedimento cirúrgico de fimose, é algo que dá para esperar ou marcar a longo prazo.

O REGRESSO DE DICAPRIO

À propósito, andam perguntando que estilo é esse adotado por Patrian Junior que mais parece que ele se prepara para ser protagonista em algum filme, tipo aqueles em que o ator principal é de região selvagem. Falam até que a inspiração veio do ator Leonardo Dicaprio que foi protagonista em O Regresso.

A TROCA DE CADEIRAS

Com a aprovação da lei permitindo que vereadores de Patos assumam cargos em administração estadual, já se cogita pelo menos duas mexidas nas cadeiras que poderiam partir de duas mulheres: Nadir Rodrigues e Brenna Nóbrega.

As duas topam sair se forem convocadas para cargos interessantes no Governo do Estado. Com isso, abririam vagas para Perla Gadelha e Nandinho.

O NOVO RUBRO NEGRO

E não é que o prefeito Nabor Wanderley conseguiu mais um intento. Convencer o filho do vascaíno lunático, Renilly Relk, a torcer pelo maior rival, o malvadão Flamengo. Por duas vezes, o garoto que participava do sorteio de prêmios do IPTU, revelou em alto e bom som para qual time torcia. Renilly estava junto com a mãe na plateia, e sem ainda acreditar no que viu, teve que assistir a tudo por duas vezes. Olha a prova cabal que o prefeito conseguiu a transformação.

No final, ainda quis deserdar o menino, mas acabou desistindo após ser convencido que o melhor a se fazer era pular de galho já sob o efeito do Mounjaro.

O CADEADO DO GUEDES

O advogado André Guedes deve dar uma festa para os amigos para comemorar a aprovação de suas contas de 2023 do PatosPrev. Diga-se de passagem, a terceira já aprovada. Além de jovem, Guedes, com sua inteligência, soube tirar o órgão dos tempos nefastos das administrações anteriores que deixaram o PatosPrev no buraco profundo. Deu a volta por cima e hoje o órgão renegociou os parcelamentos de dívidas da Prefeitura e tem saúde financeira com dinheiro em caixa e segurança, principalmente, para os próximos aposentados e pensionistas do futuro.

Quanto a data da festa, só Jesus Cristo sabe quando será, já que o bolso dele tem uns cadeados que ninguém costuma saber o segredo para abrir.

O RETORNO DE CÍCERO

A volta de Cícero Lucena para o MDB não foi por acaso. Antes de tudo, acertamos mais uma, já que tínhamos cravado antes mesmo de qualquer definição, que esta seria a movimentação mais natural por diversos motivos. Além da história e afinidade que Cícero tinha pela legenda, ele tem muito mais a ganhar já que no MDB ficará mais próximo de conseguir o apoio de Lula.

Veio de Baleia Rossi, presidente nacional do MDB, o que Cícero queria ouvir: que a preço de hoje, o MDB está mais localizado no campo progressista do que para o Centro-Direita. Dizia ele que não há definição quanto a apoio para presidente, mas que não será surpresa se a legenda estiver no palanque de Lula. É tudo que Veneziano e Cícero queriam ouvir.

DEBANDADA PRO MDB

A chegada de Cícero Lucena ao MDB pode produzir um efeito positivo com vários parlamentares buscando se acomodarem onde o guarda-chuva pode ser maior. O deputado estadual Taciano Diniz (Republicanos) confirmou a coluna que recebeu convite para mudar de sigla partidária para disputar as eleições do próximo ano. A sigla é o Movimento Democrático Brasileiro (MDB), e partiu do presidente do Veneziano Vital do Rêgo.

“Recebi convites, recebi convites do presidente Veneziano, que é um amigo, é um parceiro, um grande senador da Paraíba, que tem feito muito pelos 223 municípios paraibanos”, explicou.

VOTO PÚBLICO

Devido às fortes pressões que vêm sofrendo nos bastidores, alguns vereadores de Patos estão tomando a iniciativa de declararem seus votos para eleição da Mesa Diretora como forma de carimbar o voto e não haver mais questionamentos.

Foram os casos de Fátima Bocão, que puxou a fila, Décio Motos, Lúcia de Chica Mota, Júnior Contigo, e nesta semana, David Maia que usaram a tribuna da Câmara para expressarem seus apoios ao colega Maikon Minervino que já contabiliza 6 votos declarados publicamente, contando o dele. Maikon espera muito mais e contabiliza, na verdade, 12 votos ou mais.

Há quem diga que “a tampa do caixão já foi fechada”, indicando que Maikon já teria alcançado, e até superado, o número mínimo de apoios necessários para conquistar a Presidência da Câmara.

 

Enquanto isso em outra câmara...

O caso aconteceu em Limoeiro do Norte-CE.

 

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