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Moraes autoriza prisão de Cabo Gilberto caso desobedeça ordem judicial

Por Wscom    Sábado, 26 de Julho de 2025


O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a prisão em flagrante de parlamentares bolsonaristas, incluindo o deputado paraibano Cabo Gilberto Silva (PL), caso insistam em manter acampamentos considerados ilegais nas imediações da Praça dos Três Poderes e de quartéis militares em Brasília.

A decisão foi proferida na madrugada deste sábado (26), no âmbito do inquérito das fake news, que investiga a disseminação de informações falsas e ataques às instituições democráticas. No despacho, Moraes reforça que está proibida a realização de manifestações e montagens de acampamentos em um raio de até 1 km da Esplanada dos Ministérios, do STF e de áreas militares da capital federal.

“Fica autorizada a prisão em flagrante, inclusive dos parlamentares Hélio Lopes, General Girão, Coronel Chrisóstomo e Cabo Gilberto Silva, caso persista a desobediência à ordem judicial”, determinou o ministro.

Apesar de ter sido citado na decisão, Cabo Gilberto afirmou que não se encontrava em Brasília no momento indicado pelo STF. Segundo o parlamentar, ele estava em agenda oficial na Paraíba. “Mais um erro grave do STF. Eu estou trabalhando na Paraíba nesse momento, não estou na Praça dos Três Poderes em Brasília como afirmou a decisão”, declarou.

Na sexta-feira (25), o deputado participou de um evento político em João Pessoa, ao lado da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Na ocasião, Michelle declarou apoio à pré-candidatura de Efraim Filho (União Brasil) ao Governo da Paraíba, enquanto o ex-ministro da Saúde Marcelo Queiroga foi lançado como pré-candidato ao Senado.

Pelas redes sociais, Cabo Gilberto manifestou solidariedade ao deputado Hélio Lopes e demais colegas parlamentares que lideram mobilizações em Brasília, criticando a decisão do Supremo Tribunal Federal.

A ordem judicial busca impedir a repetição de atos semelhantes aos de 8 de janeiro de 2023, quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. A medida atinge diretamente parlamentares aliados do ex-presidente, como Sóstenes Cavalcante, Rodrigo da Zaeli, além dos já mencionados.

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