Três homens foram presos na tarde do sábado (24) por policiais civis de Pombal, no Sertão da Paraíba. A ação foi fruto de uma operação do setor de inteligência da Polícia Civil, que monitorava o grupo e identificou que os suspeitos estariam retornando à cidade. Os homens, oriundos dos estados do Pará e Goiás, foram abordados na entrada de Pombal e presos em flagrante.
Os detidos foram identificados como Carlos Frederico Guimarães Filho, Rodrigo de Jesus Oliveira e Kayky Barros Carvalho. No carro onde estavam, a polícia encontrou uma série de ferramentas que, segundo a investigação, podem ter sido usadas em crimes anteriores, como serra elétrica (tipo makita), martelos, chaves de fenda, luvas, entre outros objetos.
Durante a audiência de custódia realizada neste domingo (25), o juiz Osmar Caetano Xavier decretou a prisão preventiva (sem prazo determinado) de Carlos Frederico e Rodrigo de Jesus, com base em fortes indícios de envolvimento em atividades criminosas. Já Kayky Barros teve a prisão provisória de cinco dias decretada, por ausência de provas de participação direta no furto à lotérica da cidade.
De acordo com a investigação, Carlos Frederico e Rodrigo são suspeitos de participação no furto à casa lotérica de Pombal, ocorrido na segunda-feira de carnaval (3 de março). Na ocasião, os criminosos arrombaram a parede dos fundos do estabelecimento, desativaram o sistema de câmeras e levaram uma quantia significativa em dinheiro.
Carlos Frederico possui uma extensa ficha criminal com passagens por diversos estados. Em 2012, ele foi preso por envolvimento em um assalto aos Correios em Britânia (GO), ocasião em que um policial militar foi baleado. Ele conseguiu fugir da prisão poucos dias depois. Em 2014, foi novamente detido pela Polícia Federal por planejar um assalto ao Banco do Brasil na cidade de Bom Jesus (PI), utilizando a família de um gerente como refém. Já em 2020, foi preso após praticar um furto em um supermercado de Tucumã (PA), que gerou um prejuízo de R$ 203 mil.
Rodrigo de Jesus também possui condenação anterior por furto. A polícia acredita que a dupla tenha retornado à cidade para praticar novos crimes.
A Justiça também autorizou a quebra do sigilo telefônico dos investigados, o que deve auxiliar na coleta de mais provas para o avanço das investigações.
« Voltar