Demorou, mas o Corinthians finalmente negociou todos os espaços de patrocínio no uniforme. O acordo mais recente foi o da barra frontal da camisa e elevou a arrecadação a R$ 123 milhões, segundo o clube calcula. É a segunda marca mais alta do Brasil.
O total de R$ 123 milhões é 50% maior do que a arrecadação do Palmeiras, por exemplo, que embolsa R$ 81 milhões em patrocínios – o rival vive situação específica, pois a dona da principal patrocinadora (Crefisa) também preside o clube. O valor do São Paulo fica em torno dos R$ 60 milhões.
No futebol brasileiro, o uniforme corintiano só não é tão valorizado quanto o do Flamengo, que passa dos R$ 150 milhões em arrecadação neste ano. Todas as contas desconsideram os valores pagos aos clubes pelas fornecedoras esportivas.
Por outro lado, o valor ainda não bate o previsto no orçamento do Corinthians para a temporada. O Timão ainda precisa arrecadar R$ 23 milhões com outras propriedades comerciais para alcançar a meta de R$ 146,3 milhões. O clube entende que vai alcançar essas cifras.
Em 2022, o Corinthians arrecadou R$ 107,8 milhões com patrocinadores, o que ajudou a bater um recorde de receitas. Ainda assim, a dívida do clube permanece próxima a R$ 1 bilhão.
Corinthians fechou acordo com a Tele-Sena até junho de 2024 — Foto: Divulgação/Corinthians
O Corinthians levou dez meses para negociar todos os espaços publicitários do uniforme. O acordo mais recente foi com a Tele-Sena, que foi anunciado na semana passada e vale até junho de 2024.
Atualmente, nove marcas aparecem no uniforme alvinegro, das omoplatas aos meiões. Os espaços mais importantes têm contratos longos em vigência, para mais duas ou até três temporadas. Alguns terminam durante o primeiro semestre de 2024, e três já estão na reta final.
*são dois contratos diferentes, um para cada propriedade da camisa.
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