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O martelo só será batido na apresentação dos jogadores para a concentração nesta quarta-feira no Ninho do Urubu, mas nos corredores do CT a volta de Pedro já é tratada como certa no jogo desta noite contra o Central Córdoba, da Argentina, às 21h30 (de Brasília) no Maracanã, pela segunda rodada da Libertadores.
Sem jogar desde o dia 1º de setembro de 2024, o camisa 9 rubro-negro treinou normalmente com o grupo na última terça e deve ficar como opção no banco de reservas nesta quarta. Se entrar no jogo, Pedro voltará a jogar seis meses e 27 dias depois da cirurgia e terá antecipado em aproximadamente um mês a previsão inicial, que era maio.
Mas seria a recuperação muito rápida, já que a ruptura de ligamento cruzado anterior é considerada uma das lesões mais graves no futebol? O ge comparou os tempos de recuperação do atacante nas duas cirurgias de joelho, o direito pelo Fluminense em 2018 e o esquerdo pelo Flamengo em 2024. Veja abaixo:
Pedro em ação por Flamengo e Fluminense — Foto: Alexandre Durão e Lucas Merçon
Da cirurgia ao 1º jogo: 6 meses e 27 dias
Da cirurgia ao 1º jogo: 6 meses e 27 dias
Coincidentemente, a eventual volta de Pedro nesta quarta seria com o mesmo prazo da primeira ruptura de LCA (ligamento cruzado anterior). A maior diferença na comparação é o tempo levado antes de cada cirurgia. A explicação é que em 2018 o atacante também teve uma lesão no menisco, o que fez o joelho ficar muito inchado e atrasar tanto os exames de imagem quanto a operação.
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Pedro e Filipe Luís em treino do Flamengo — Foto: Gilvan de Souza / CRF
A lesão do ano passado não afetou o menisco, e o joelho de Pedro praticamente não inchou. Com isso, os exames foram feitos no mesmo dia, a cirurgia não demorou, e ele pôde começar a fisioterapia mais rápido, pois não tinha restrição de fazer o arco de movimento. O Flamengo considera que o atacante cumpriu todas as etapas da recuperação e por isso já o liberou para Filipe Luís.
As duas cirurgias foram feitas pelo mesmo médico, Luiz Antônio Vieira, que também acompanhou Pedro em ambos períodos pós-operatórios. Quando o atacante voltou em 2019, no Fluminense, os cinco primeiros jogos foram entrando no segundo tempo, e ele marcou dois gols. A primeira vez como titular foi na sétima partida, sete meses e 28 dias depois da operação.
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