Moradores da Rua Luiz José, no bairro Belo Horizonte, em Patos, estão aflitos e pedindo socorro devido a um surto de Dengue e Chikungunya que acometeu pelos menos 16 moradores, vários de uma residência só. Há quase 40 dias que os moradores chamam à atenção para problemática sem que ninguém tome uma providência, a não ser a imprensa que denunciou o caso.
A professora Gizélia Soares, uma das vítimas da Chikungunya, pede providências para que o problema seja resolvido: “Existem 16 pessoas nessa situação e a cada dia um amanhece caído com 40 graus de febre e sem articulações em mãos, braços e pés. Gostaria de saber quando a Secretaria Municipal de Saúde estará respondendo pela cidade de Patos, pois já fui 4 vezes à sua procura e a resposta é sempre a mesma: “viajando”’, disse ela.
Ela procurou várias vezes o programa Cidade em Debate da Rádio 102.9 FM para clamar por ajuda. “Já pedi a todos os órgãos para que compareçam a localidade a fim de investigar de onde parte o foco. Temos certeza que é da antiga ´fabrica da Sousa Cruz que está fechada, apesar da secretária de Saúde negar em rádio sem nem ter ido lá”, disse ela.
Após muitos apelos, um agente de Endemias foi a localidade e constatou que o foco é mesmo na Sousa Cruz. “Essa rua fica perto da Unidade Básica de Saúde Verônica Vieira e a agente de saúde é conhecedora da situação, mas só na quarta-feira, após fazer uma confusão, ela se dignou a ir visitar os doentes”, criticou a professora Gizélia Soares.
Na residência de Gizélia 9 pessoas estão doentes, entre eles dois sobrinhos, um de 2 anos e o outro de 5. “São nove pessoas que estão assim na minha residência. Nas casas vizinhas são três em cada”, disse a professora.
Gizelia também fala sobre o descaso da Unidade Básica de Saúde Verônica Vieira, pois, segundo ela, a unidade permanece lotada com várias pessoas sentadas no chão aguardando atendimento: “Quase em frente á minha casa o quadro todo dia é assim: a frente lotada de pessoas sentadas na calçada. Graças a Deus o guarda chega pontualmente e é atencioso. Mas fica constrangido quando perguntamos pela recepcionista, pois ela certamente tem horário próprio”, denuncia a professora.
Por volta das 7 horas desta sexta-feira, 18/05, a professora esteve na UBS e disse que a encontrou fechada. “Fechada hoje, 07 horas. O foco da dengue é nessa rua. Secretária de Saúde preocupadíssima com a comunidade. Descanso coletivo, e dizem na imprensa que trabalham. Hipócritas’, postou ela nas redes sociais.
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