Que Donald Trump não ouça, mas uma coalizão internacional lançada no G20 e com foco exclusivo no reflorestamento do Brasil, já se comprometeu a investir US$ 2,6 bilhões. A cifra equivale a mais de um quarto da meta de US$ 10 bilhões que o grupo pretende mobilizar até 2030.
Trata-se da Coalizão Brasil para o Financiamento da Restauração e da Bioeconomia (BRB FC, na sigla em inglês), lançada em novembro pelo então presidente americano Joe Biden. Os projetos impulsionados se concentrarão em economia de baixo carbono e restauração florestal.
A BRB FC já atraiu 23 empresas e instituições dos setores público e privado, no Brasil e no exterior. Fazem parte, por exemplo, a brasileira Suzano — maior fabricante de celulose do mundo —, Banco do Brasil, BNDES, BTG Pactual, Conservation International, The Nature Conservancy, Grupo Banco Mundial, BID Invest, Mombak e re.green.
Um dos “sonhos grandes” da coalizão é financiar projetos que recuperem ao menos 5 milhões de hectares de florestas brasileiras — equivalente a mais que todo o território do Estado do Rio.
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