CNH sem autoescola: governo detalha novas regras para instrutores autônomos

Por Gabriella Loiola Sexta-Feira, 17 de Outubro de 2025
O número de casos confirmados pelo Ministério da Saúde de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica adulterada, 41 até o momento, assustou os brasileiros. Um dos proprietários do Engenho Baraúna, Alexandre Amorim Rodrigues, explica que cachaça registrada e produzida conforme as leis não tem como conter metanol.
O Portal acompanhou como a produção da Cachaça Baraúna, localizada em Alhandra, no Litoral Sul da Paraíba e o proprietário detalhou a segurança da produção realizada no estado.
“A gente usa todos os registros no Ministério da Agricultura, na Sudema, conforme as leis. O manual de boas práticas que a gente segue arrisca. Isso já elimina totalmente o metanol da bebida”, afirma.
Segundo Rodrigues, muitos consumidores passaram a pedir a certificação da bebida após os casos de intoxicação. O proprietário alerta ao público que sempre bebam produtos que contém selo fiscal.
A eliminação do metanol acontece na parte da destilação da cachaça, um processo que leva cerca de 8 horas para produção de 150 litros.
O líquido vai para um recipiente, uma espécie de panela de pressão, onde é aceso o fogo. Uma das primeiras substâncias a evaporar da bebida é o metanol.
“O metanol evapora muito rápido, sai com 65° graus, a primeira coisa que evapora é o metanol, depois o etanol”, informa o diretor.
A destilação tem três fases: cabeça, coração e cauda. As partes da cabeça e da cauda são descartadas, sendo utilizado apenas o coração para fazer a cachaça.
Ainda segundo o proprietário, a separação das três fases deve ser feita com rigor para garantir o padrão da cachaça.