A Prefeitura de São Mamede, PB, por meio das secretarias de Educação e da Saúde promoveu palestra cujo tema foi “Caminhos para Inclusão – Saúde e Direitos na Jornada do Autismo”, no último dia 25, no auditório da secretaria de educação (antigo Fórum). Reuniu mães atípicas, professoras, coordenadoras pedagógicas, gestoras escolares e secretárias da Gestão.
Evento alusivo ao mês “Abril Azul” foi o ápice da programação, tendo como convidadas a médica pediatra Dra. Georgia Morais, as farmacêuticas Maricélia Tomaz e Rita Morais, e a advogada Daniele Marinho Brasil, com colaboração da psicóloga Carolina Conrado.
Lembrando que a abertura do encontro ficou por conta da primeira-dama e secretária de saúde, Vanilda Gambarra, para as boas-vindas a todas as pessoas presentes. Também fez uma fala a coordenadora da educação inclusiva, Ana Bonelly Pereira.
Os principais tópicos da discussão de cada profissional, segue em suma. Dra. Georgia focou em três pontos: o primeiro ano de vida do bebê, e os mil dias de ouro da criança que equivalem a dois anos, e falou da existência de mais 200 genes que causam autismo, podendo ser ativados por um fator externo.
As farmacêuticas Rita e Maricélia são unanimes em dizer que o uso de medicação ética, os originais, como são mais conhecidos, em paralelo aos remédios genéricos, ambos têm o mesmo efeito e eficácia, pois são cópias idênticas com o mesmo princípio ativo, dose e forma farmacêutica.
Também discutiram uma questão primordial no que tange a afirmativa de que o “autismo não é doença”, portanto, “o que vale realmente para o autista é a terapia”.
Fechando a conversa com Daniele Marinho, advogada que atua no Prajur – Núcleo de Práticas Jurídicas das FIPS (Centro Universitário de Patos), que deixou um recado para as mães que precisam de assessoria no campo da justiça, procurar o Prajur desejam atendimento gratuito, principalmente, para a população menos favorecida.
Daniele é mãe solo atípica, de Gael, e fez questão de trazer à tona a sua realidade de vida junto ao filho. Uma jornada que teve início desde que saiu o laudo confirmando que o filho tinha o Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Desde então, a advogada se divide entre cuidar de Gael, e do trabalho profissional. Mas ela destaca que, nessa jornada, o essencial é contar com uma rede de apoio, em especial da família, e da constante terapia, nesse caso, com o apoio da psicóloga Carolina.
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