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Etíopes se abrem para o Evangelho em meio a enxames de gafanhotos

Por Guia me    Domingo, 28 de Junho de 2020


Secas, inundações e gafanhotos têm feito parte do cenário da Etiópia há meses. Na segunda quinzena de junho, especialistas indicam que os gafanhotos irão recomeçar sua migração, intensificando ainda mais a crise alimentar na África.

Segundo um relatório da ONU, um enxame médio de gafanhotos pode, em um único dia, percorrer 150 km e consumir o equivalente a alimentos para 35.000 pessoas. Além da Etiópia, os gafanhotos do deserto estão devorando plantações e pastagens em países como Somália, Quênia, Tanzânia e Uganda.

Em meio à crise humanitária, os missionários da World Mission têm visto uma abertura maior para o Evangelho.

“Os plantadores de igrejas estão realmente vendo mais receptividade ao Evangelho entre os somalis e os afar, que são os dois maiores grupos de povos não alcançados na Etiópia. E, desse ponto de vista, há uma tremenda oportunidade”, disse Greg Kelley ao Mission Network News.

A World Mission compartilha a palavra de Deus com os povos não alcançados por meio de líderes locais e nacionais, que também são moradores das comunidades.

Na Etiópia, muitos trabalhadores da World Mission enfrentam as mesmas lutas que seus vizinhos. Eles também perderam colheitas e conhecem as necessidades das pessoas ao seu redor. Com isso, eles conhecem a melhor maneira de abrir portas para o Evangelho.

“À medida que essas necessidades físicas são identificadas, talvez eles precisem de mais sementes porque perderam toda a sua safra, e isso é algo que faremos”, diz Kelley diz. “Investiremos para ajudar os agricultores a obter novas sementes para que possam reabastecer suas colheitas perdidas ou comprar animais”.

“Portanto, embora não sejamos uma organização focada exclusivamente no trabalho humanitário, investimos estrategicamente em projetos humanitários que abrem as portas para o compartilhamento do Evangelho”, acrescenta Kelley.

No entanto, existem barreiras para os etíopes que se apoiam do Evangelho. Além dos desastres naturais, eles enfrentam uma potencial perseguição.

“Há atividades islâmicas radicais e militantes nesses lugares. Então, quando as pessoas se tornam seguidoras de Cristo, suas vidas estão em perigo. Então conseguir se juntar a eles e encorajá-los, ajudá-los a crescer no conhecimento de Jesus, é realmente um desafio”, conta.

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