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Hugo Motta se queixa a aliados de repercussão de fala sobre 8 de janeiro e promete fugir de polêmicas

Por Portal Paraíba    Quarta-Feira, 19 de Fevereiro de 2025


O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos), queixou-se a aliados nos últimos dias sobre a repercussão de sua fala no programa Arapuan Verdade, do Sistema Arapuan de Comunicação, a respeito dos ataques antidemocráticos de 8 de janeiro.

Em entrevista ao Arapuan Verdade no dia 7, Motta disse que o episódio foi uma “agressão inimaginável”, mas que não o via como uma tentativa de golpe de Estado.

O jornal Folha de S. Paulo trouxe em sua capa nesta terça-feira (18) informações de bastidores de um almoço de Motta com um grupo de aliados, de partidos variados, do PL ao PT. Segundo a publicação, o deputado afirmou que as pessoas que o criticaram esqueceram que, na mesma entrevista, ele negou a possibilidade de fazer avançar processos de impeachment contra o presidente Lula (PT).

Ainda segundo participantes do almoço, de acordo com informações da Folha, Motta reforçou que tem compromissos “com os dois lados” e que não irá atrapalhar o governo em nada, mas que tem opiniões pessoais sobre determinados temas.

Um deputado que estava no encontro disse ao jornal que o presidente da Câmara garantiu que as decisões sobre a pauta do plenário serão tomadas de forma coletiva, ouvindo os líderes partidários.

Além disso, Motta agora pretende focar em uma agenda propositiva à frente da Casa. A avaliação é de que é preciso buscar uma agenda de consenso, que fuja de temas ligados à polarização. Segundo aliados, a sinalização dele é de que este não é o momento de pautar assuntos polêmicos, como o PL da Anistia, que isenta do cumprimento de pena os condenados pelo 8 de janeiro.

Bolsonaristas passaram a usar a declaração do próprio Motta para buscar mais apoio para o projeto de lei.

Além disso, esse grupo ampliou a pressão, levando ao encontro de Motta a família de um dos presos do 8 de janeiro. O encontro ocorreu, mas não houve nenhum registro de imagem. Descobriu-se depois que o motorista de carreta condenado a 14 anos de prisão, que era usado como exemplo por esses parlamentares, está foragido da Justiça desde o ano passado.

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