Nabor pede pacificação no país e não crava apoio a Lula: ‘sempre votei nele, mas depende do meu partido’
Por Vicente Conserva - 40 Graus Sexta-Feira, 12 de Dezembro de 2025
Em recente visita ao município de Pocinhos, no Cariri paraibano, o prefeito de Patos e pré-candidato ao Senado Nabor Wanderley, comentou em entrevista a imprensa local sobre assuntos que mexem com a política nacional.
Ao comentar a turbulência que passa a Câmara Federal com embates constantes entre os três poderes, Nabor disse que o que o país precisa é de pacificação, de união em prol de projetos que possam fazer a nação crescer. “Estamos vendo um extremismo muito grande que não leva a nada”, disse ele.
“Eu acho que o país vive um momento de extremismo muito preocupante para todos nós. A gente precisa passar essa pauta, é hora de pacificar o país, para que a gente tenha um ano de ações importantes, um ano de mais trabalho, para que o governo federal possa trazer mais ações para não só para o Nordeste, mas para o povo brasileiro. Acho que precisamos ter um senso de responsabilidade muito grande, e eu creio que passando essa fase de turbulência, o país vai entrar em um ritmo de trabalho ainda bem maior”, disse o gestor.
Quando perguntando sobre o apoio ao presidente Lula em 2026, Nabor foi enfático ao dizer que sempre votou em Lula e mantém uma boa relação com o presidente e reconhece seus feitos pelo Nordeste brasileiro, mas que segue orientação do partido e iria aguardar para saber qual será a decisão partidária nesse sentido.
“Nós somos de um partido que é o Republicanos. Nós seguimos a orientação do nosso partido, e a gente precisa aguardar. Eu, durante todo esse tempo, tenho votado em Lula para presidente, como nordestino sei o quanto o Nordeste avançou, o quanto a Paraíba avançou, fui prefeito, porque Lula é presidente de 2005 a 2012, peguei a época de Lula, peguei a época de Dilma. Assumimos agora, já em 2021, pegamos uma parte do governo Bolsonaro e agora estamos no governo Lula, e tem uma coisa comum entre a gente, que são as políticas públicas, as políticas sociais voltadas para a melhoria da vida das pessoas, então temos uma certa afinidade, mas vamos aguardar a posição do nosso partido para que a gente possa tomar esse relacionamento”, declarou Nabor sem cravar apoio.