O Instituto Seta apresenta o comparativo trimestral da corrida eleitoral para o governo do estado. Com os dados de julho, agosto e setembro consolidados, é possível analisar as tendências e os movimentos mais significativos no cenário político paraibano.
A principal constatação é a consolidação do prefeito Cícero Lucena na liderança, mesmo registrando uma pequena oscilação negativa no último mês. A grande disputa, no entanto, se concentra no segundo lugar, com Lucas Ribeiro (PP) e Efraim Filho (União) travando uma batalha acirrada, enquanto Adriano Galdino surge como surpresa ao ultrapassar Pedro Cunha Lima.
Confira a análise mês a mês:
Cícero Lucena segue como o candidato mais citado pelos eleitores. Ele iniciou o trimestre com 31,5% em julho, subiu para 32% em agosto e encerrou setembro com 29,8%. Apesar da leve retração no último levantamento, mantém uma vantagem confortável em relação aos concorrentes.
O segundo lugar no páreo vive um verdadeiro cabo de guerra. A trajetória de cada um dos principais competidores mostra a instabilidade desta posição:
Lucas Ribeiro (PP): Partiu de 10,3% (3º lugar) em julho, cresceu para 13,4% (3º) em agosto e assumiu a segunda posição em setembro, com 15,1%. É o candidato com crescimento mais consistente no período.
Efraim Filho (União): Pulou de 9,5% (4º) para 14,3% (2º). Em setembro, manteve-se forte, com 13,9%, mas foi ultrapassado por Lucas, ficando em terceiro.
Pedro Cunha Lima (PSD): Viveu um trimestre turbulento. Era o segundo colocado em julho, com 14,1%, mas despencou para o quarto lugar em agosto, com 9,2%. Em setembro, se recuperou levemente para 10,4%, mas permanece atrás dos concorrentes diretos.
Adriano Galdino (Republicanos): Começou com 9,3% (5º) em julho, cravou 9,1% (5º) em agosto e deu um salto para 11,2% em setembro, conseguindo ultrapassar Pedro Cunha Lima e assumir a quarta colocação.
Indecisos e Votos Nulos/Brancos
O percentual de eleitores que não souberam ou não quiseram responder saltou de 11,2% em julho para 14,7% em setembro, indicando um aumento da indecisão. Já a soma de votos brancos e nulos teve uma queda significativa, caindo de 10,1% em julho para 4,9% em setembro.
