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Novos presidentes do Senado e Câmara se reúnem com Lula

Por G1    Segunda-Feira, 3 de Fevereiro de 2025


Os novos presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), vão se reunir na manhã desta segunda-feira (3) com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O encontro, marcado para o Palácio do Planalto, servirá para que Lula apresente a agenda prioritária do governo aos recém-eleitos comandantes do Congresso.

Motta e Alcolumbre foram eleitos no sábado (1º) para comandar as casas do Congresso. Ambos receberam votações expressivas e tiveram o apoio do governo – mas também foram encampados pela oposição.

Nos discursos de posse, os parlamentares deram sinais ambíguos a respeito da futura relação com o Executivo.

 

 

A reunião com Lula antecederá a abertura formal dos trabalhos do Congresso em 2025, na qual Hugo Motta e Davi Alcolumbre devem fazer novos discursos aos parlamentares – em que podem passar novos recados ao Executivo e ao Judiciário.

O presidente Lula não deve comparecer à cerimônia, prevista para a tarde desta segunda. Ele deve ser representado pelos ministros Rui Costa (Casa Civil) e Fernando Haddad (Fazenda).

 

Durante a solenidade, caberá ao chefe da Casa Civil entregar a tradicional "mensagem do Executivo" ao novo comando do Congresso. O documento traz um balanço do último ano e sinalizações para os próximos meses.

 

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou, no último sábado, que o Planalto deverá indicar como prioridades propostas para estimular o investimento e empreendedorismo, e o novo Plano Nacional de Educação (PNE).

Veja, nos vídeos abaixo, como foram as eleições de Motta e Alcolumbre:

 

Pautas do governo

 

O presidente Lula em frente ao Congresso Nacional, durante a cerimônia de posse de seu terceiro mandato em 2023 — Foto: Marina Ramos/Agência Câmara

O presidente Lula em frente ao Congresso Nacional, durante a cerimônia de posse de seu terceiro mandato em 2023 — Foto: Marina Ramos/Agência Câmara

Ao longo dos primeiros dois anos do mandato, o presidente Lula viveu momentos de aproximação e afastamento com a cúpula do Congresso Nacional.

Houve acordo maior entre Executivo e Legislativo, por exemplo, na reação aos atos terroristas do 8 de janeiro de 2023; na aprovação de textos da reforma tributária; e na tramitação do pacote montado pela área econômica para cortar gastos federais.

Em outros momentos, o cenário foi de "rusga" – como nos questionamentos envolvendo a transparência das emendas parlamentares, nas críticas de Lula à "taxa das blusinhas" e nos vetos do presidente em temas como a desoneração da folha de pagamentos e o refinanciamento da dívida dos estados.

Antes mesmo de Motta e Alcolumbre serem eleitos, ainda no sábado, o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), defendeu que o diálogo começasse "imediatamente".

 

"Eu acho que são dois presidentes, em sendo eleitos, que podem imediatamente dialogar com o governo. É necessário, logo na segunda-feira, receber os dois presidentes em separado e tocar a vida. O país precisa dessa harmonia entre Executivo e Legislativo", declarou Guimarães em entrevista no Congresso.

 

Para 2025, além de todo o contexto pré-eleitoral – que pode levar o governo inclusive a uma reforma ministerial –, o Planalto tem uma pauta prioritária de projetos a serem aprovados no Congresso.

A lista deve ser entregue a Motta e Alcolumbre na sessão de abertura do ano legislativo, à tarde. Mas, nas últimas semanas, ministros e o próprio presidente já indicaram como temas prioritários:

 

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