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Raio-X: Leia sobre o 1º turno das eleições presidenciais

Por Poder 360   Terça-Feira, 11 de Outubro de 2022

Os brasileiros foram às urnas em 2 de outubro para escolher seu representante para a Presidência da República no 1º turno das eleições de 2022. Como resultado, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o atual chefe do Executivo Jair Bolsonaro (PL) foram os 2 candidatos mais votados e se enfrentarão no 2º turno, em 30 de outubro.

O petista teve 48,4% dos votos válidos (sem considerar brancos, nulos e abstenções). Na tentativa de se reeleger, Bolsonaro conseguiu 43,2% dos votos válidos. O Poder360 preparou um resumo sobre os primeiros resultados da disputa pelo Palácio do Planalto.

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Lula X Bolsonaro nos Estados

No 1º turno, Lula venceu em 14 unidades da Federação: Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Sergipe e Tocantins.

Bolsonaro venceu no Distrito Federal e em 13 Estados: Acre, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina e São Paulo.

Raio-X: Leia sobre o 1º turno das eleições presidenciais

Raio-X: Leia sobre o 1º turno das eleições presidenciais© Fornecido por Poder360

O petista teve sucesso no Nordeste e em parte da região Norte. No entanto, não venceu em nenhum dos Estados do Sul e do Centro-Oeste. No Sudeste, venceu em Minas Gerais –Estado considerado decisivo por ser o 2º maior colégio eleitoral do país e ter características que refletem as diversidades encontradas nas 5 regiões do país.

No entanto, apesar de não ter vencido nas regiões Sul e Sudeste, quando comparado com os números do 1º turno de 2018, o Partido dos Trabalhadores ganhou 12 milhões de votos no Sudeste. Também registrou crescimento nas outras regiões do país, com destaque para o Sul, onde teve 2,5 milhões de eleitores a mais.

Leia onde Bolsonaro e PT ganharam e perderam votos de 2018 a 2022

Leia onde Bolsonaro e PT ganharam e perderam votos de 2018 a 2022© Fornecido por Poder360

Já o presidente Bolsonaro perdeu votos no Sudeste. Só no Rio de Janeiro foram 276 mil. Em São Paulo, foram 138 mil a menos. Minas Gerais contribuiu com uma redução de 69 mil votos. Ao todo, o presidente perdeu quase meio milhão de votos na região.

Rio Grande do Sul e Distrito Federal foram as outras duas unidades da Federação em que Bolsonaro perdeu votos.

Apesar de ter conseguido um aumento no número de votos no Nordeste quando comparado em 2018, o chefe do Executivo passou longe de atingir a sua meta de dobrar o número de votos.

Leia onde Bolsonaro e PT ganharam e perderam votos de 2018 a 2022

Leia onde Bolsonaro e PT ganharam e perderam votos de 2018 a 2022© Fornecido por Poder360

Comparação com 2018

Quando comparado com as eleições presidenciais anteriores, Lula teve 19,15 pontos percentuais a mais do que o candidato do partido em 2018, Fernando Haddad, que passou ao 2º turno com pouco mais de 29%. 

Com relação a 2006, última eleição disputada por Lula antes da atual, o petista ganhou mais de 10 milhões de voto. Na época, terminou o 1º turno com 48,61% dos votos válidos. Esse percentual, apesar de maior que o atual, corresponde a menos votos: 46.662.365.

Leia abaixo a diferença de votos de Lula e Haddad nas duas últimas eleições, por Estado:

Lula tem mais votos que em 2006 e que Haddad em 2018

Lula tem mais votos que em 2006 e que Haddad em 2018© Fornecido por Poder360

Na eleição de 2018, Lula foi impedido de concorrer nas eleições presidenciais porque havia sido condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Estava preso em Curitiba (PR).

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Em 7 de novembro de 2019, o plenário do STF decidiu por 6 votos a 5 pela ilegalidade da execução de penas antes que todos os recursos sejam examinados pela Justiça. 

O resultado final do julgamento, que se estendeu por 5 sessões, modificou o entendimento que autorizava prisões depois de condenação por órgão colegiado em 2ª Instância e vigorava desde outubro de 2016.

Com a decisão do STF, Lula deixou a prisão em 8 de novembro de 2019, depois de 580 dias preso. Em 8 de março de 2021, Fachin anulou as sentenças contra Lula e remeteu para a Justiça Federal do Distrito Federal as ações penais relacionadas ao tríplex do Guarujá, ao sítio de Atibaia, à sede e às doações ao Instituto Lula. 

Em 15 de abril, o plenário do STF referendou a decisão de Fachin por 8 votos a 3 e anulou todas as condenações de Lula na Lava Jato, deixando o petista livre para disputar as eleições de 2022.

Polarização

A eleição de 2022 teve a maior concentração de votos desde a redemocratização. Juntos, Lula e Bolsonaro tiveram 91,6% dos votos válidos.

Já os candidatos nanicos, aqueles com menos de 5%, tiveram 8,4%. Simone Tebet (MDB) e Ciro Gomes (PDT) fazem parte do percentual e receberam 4,2% e 3%, respectivamente. Depois do resultado do 1º turno, ambos declararam apoio a Lula.

Eleição é a mais polarizada desde a redemocratização

Eleição é a mais polarizada desde a redemocratização© Fornecido por Poder360

Antes de 2022, a eleição que chegou mais perto desse resultado foi a de 2006, quando Lula disputou o cargo contra o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB).

Concentraram 90,2% dos votos válidos no 1º turno, Lula com 48,6% e Alckmin com 41,6%. O petista foi reeleito no 2º turno, com 60,8% dos votos válidos.

Hoje, Lula e Alckmin compõem a mesma chapa presidencial. Juntos, vão ao 2º turno com 48,4% dos votos válidos. 

Abstenção em 2022 supera 2018

Mais de 1/5 dos eleitores aptos não votaram em 2022. O índice de abstenção foi de 20,95%, acima dos 20,3% de 2018.

Abstenção em 2022 vai a 20,9% e supera 2018

Abstenção em 2022 vai a 20,9% e supera 2018© Fornecido por Poder360

A tendência no 2º turno, em 30 de outubro, é a taxa de abstenção crescer. Motivo: em 14 Estados e no Distrito Federal a disputa para governador já foi decidida em 1º turno, ou seja, o eleitor precisaria voltar às urnas só para escolher o novo presidente.

Veja no infográfico a comparação da taxa de abstenção no 1º e no 2º turnos:

2º turno tende a ter maior abstenção

2º turno tende a ter maior abstenção© Fornecido por Poder360

Só na região Sudeste, 14 milhões de eleitores aptos deixaram de votar. Em São Paulo, maior colégio eleitoral do país, quase 7,5 milhões não foram às urnas em 2 de outubro. Entre as capitais, São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte aparecem no top 5 de taxa de abstenção. As 3 cidades ficaram acima da média nacional, de 20,95%.

Veja mais detalhes nos 2 infográficos abaixo:

14 milhões de eleitores do Sudeste não votaram no 1º turno

14 milhões de eleitores do Sudeste não votaram no 1º turno© Fornecido por Poder360

Raio-X: Leia sobre o 1º turno das eleições presidenciais

Raio-X: Leia sobre o 1º turno das eleições presidenciais© Fornecido por Poder360

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