Apesar da pressão de parlamentares ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), confirmou que o recesso parlamentar de julho será mantido. A decisão, anunciada nesta sexta-feira (18), contraria o pedido de suspensão da pausa legislativa feito por aliados do ex-chefe do Executivo como forma de protesto contra a operação da Polícia Federal deflagrada nesta semana.
A presidência da Casa justificou que o período será destinado a reformas e atualizações estruturais nas dependências da Câmara, conforme o cronograma previamente estabelecido. As obras foram planejadas para coincidir com o recesso, de forma a minimizar transtornos à rotina dos parlamentares e servidores, informou a assessoria oficial.
Durante o recesso, ficam suspensas as votações em plenário e as reuniões das comissões permanentes. Entre os serviços previstos estão a modernização do corredor das comissões no Anexo II com troca do piso por granito e instalação de painéis de madeira, além da substituição de carpetes em áreas comuns, construção de um estúdio multiuso para produção de conteúdo da Rádio, TV e redes sociais no Espaço Mário Covas, além de melhorias nos sistemas de áudio e vídeo de plenários e auditórios.
Outra mudança será a implementação de um novo sistema de votação no plenário Ulysses Guimarães. Gabinetes localizados no Anexo III também passarão por reformas estruturais.
A previsão é de que as atividades deliberativas sejam retomadas na semana do dia 4 de agosto.
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