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Érico Djan frustra intenção de Dinaldo Filho de voltar à cena política

Por Vicente Conserva - 40 Graus    Terça-Feira, 11 de Agosto de 2020


Vivendo no ostracismo político desde agosto de 2018 quando foi afastado da Prefeitura de Patos, o prefeito Dinaldo Filho tinha voltado à cena política nos últimos dias, como quem dá a volta por cima, mesmo não sendo o protagonista maior para estas eleições.

Ao colocar sua esposa Mirna Noia na condição de pré-candidata a vice de Érico Djan, ele dava uma sobrevida a sua carreira política pois voltava ao cenário eleitoral numa condição favorável já que a candidatura em questão era considerada forte.

Nem o ato de trocar de partido saindo do PSDB e migrando para o MDB de José Maranhão, foi capaz de repercutir tanto como o anúncio de sua esposa Mirna Noia para chapa de Érico.

Érico fazia um gesto político e esforço pessoal ao esquecer todas as mágoas de um passado recente e aceitar de novo a estar junto do grupo de Dinaldo mesmo recebendo severas críticas de parte de seu eleitorado e simpatizantes.

Muito mais que uma aliança antiga que voltava agora, o ato era uma chance de Dinaldo não morrer politicamente.

O mesmo médico que entubou o paciente Dinaldo foi o mesmo que mandou suspender toda medicação, tirando a ele a chance de sobrevivência.

O anúncio da desistência frustra consideravelmente Dinaldo e seus aliados que se animaram com a possiblidade de voltar ao poder já que via Justiça se tornou impossível devido às sucessivas derrotas em recursos.

Agora, Dinaldo fica como uma ovelha desgarrada, abandonada, sem ter para onde ir e a quem se encostar para voltar à cena política, foi assim que expressou um membro do MDB ontem ao Portal 40 Graus.

Érico impede a Dinaldo de ser protagonista, pois mesmo que o prefeito decida concorrer à reeleição lhe faltaria fôlego suficiente até para brigar pelas últimas colocações no pleito.

A esposa é inelegível de acordo com o artigo 14 da Constituição Federal e se torna carta fora do baralho antes mesmo de iniciar na sua carreira política. Não existe no grupo, ninguém com densidade eleitoral para substituir.

O gesto de Érico, muito mais que uma decisão pessoal, mexe no tabuleiro político deixando uma série de incertezas no seu grupo, no curral alheio e até no pleito que se avizinha.

 

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