
Sete membros do Comando Vermelho são mortos em confronto com a polícia no Ceará
Por G1 Sexta-Feira, 31 de Outubro de 2025
 
      Sete membros da facção Comando Vermelho morreram na madrugada desta sexta-feira (31) em confronto com a polícia na cidade de Canindé, no interior do Ceará. Os corpos foram encaminhados para o Instituto Médico Legal.
Com o bando, os policiais apreenderam fuzis, pistolas, revólveres, granadas, um veículo e dezenas de munições.
A troca de tiros ocorreu no bairro Campinas, área dominada por uma facção rival do Comando Vermelho no município.
Conforme informações apuradas pelo g1, os criminosos do Comando Vermelho foram até a região dos rivais para tentar dominar o bairro, mas se depararam com policiais do Raio, Cotar (Comando Tático Rural), FT (Força Tática), FT Rural e Policiamento Ostensivo Geral.
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Membros do Comando Vermelho morrem em confronto com a polícia em Canindé, no Ceará — Foto: Reprodução
Após o ocorrido, o governador do Ceará, Elmano de Freitas, fez uma postagem parabenizando a ação da polícia.
"Nenhum policial morto. Nenhum inocente alvejado. A população protegida. Parabéns à nossa Polícia Militar do Ceará", publicou o governador.
Entenda a guerra entre facções no Ceará

Sete criminosos morrem em confronto com a polícia em Canindé
O domínio de território é disputado por sete facções que atuam no Ceará, conforme o governador Elmano de Freitas. As facções buscam conquistar territórios para monopolizar a venda de drogas, além de serviços como internet.
A guerra entre as facções é o que causa 90% dos homicídios no estado, ainda segundo o governador e tornou o Ceará o estado com a maior taxa de homicídios dolosos por 100 mil habitantes em 2024, conforme Mapa da Segurança Pública, elaborado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. O número absoluto de homicídios dolosos teve um aumento de 9,85% no Ceará: era 2.893 em 2023 e subiu para 3.178 em 2024.
Em outras regiões, os bandos cobram um "pedágio" para "autorizar" que comerciantes e vendedores informais mantenham seus serviços. Em agosto de 2025, um vendedor de churrasco foi assassinado após recusar a pagar a "taxa" de R$ 1.000 à facção. O valor anterior, que a vítima pagava mensalmente, era R$ 400.
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