A Polícia Civil da Paraíba, por meio da Delegacia da Comarca de Água Branca, vinculada à 16ª Delegacia Seccional de Princesa Isabel, deflagrou na manhã desta quinta-feira (24) a "Operação Disciplina", com foco no combate ao crime de tortura praticado por integrantes de uma facção criminosa que atua nos sertões da Paraíba e de Pernambuco.
A operação teve como principal objetivo o cumprimento de três mandados de prisão preventiva expedidos com base em uma investigação que apura atos de tortura cometidos contra uma mulher, no Sítio Cajueiro, Zona Rural do município de Imaculada-PB.
De acordo com as investigações, a vítima foi submetida a agressões físicas severas como forma de punição imposta pelo comando da facção. O crime, de extrema crueldade, foi filmado pelos próprios agressores e divulgado em redes sociais, o que provocou forte comoção e levou à imediata instauração de inquérito policial.
O delegado Adriano Pinto representou rapidamente pela prisão preventiva dos envolvidos, medida acatada pela Justiça.
Alvos da operação já estavam no sistema prisional
Entre os investigados, está D.A.X.S., de 40 anos, apontado como mandante do crime e um dos líderes da facção criminosa. Ele já se encontrava preso na Colônia Penal Agrícola de Sousa-PB. Os outros dois alvos foram P.S.S.O., de 30 anos, preso na unidade de Princesa Isabel, e J.M.S., de 25 anos, detido na cidade de Teixeira.
Todos os investigados já estavam custodiados no sistema prisional da Paraíba. Com o cumprimento dos novos mandados, eles permanecem à disposição da Justiça.
A "Operação Disciplina" representa mais um passo importante da Polícia Civil da Paraíba no enfrentamento ao crime organizado, especialmente contra grupos que, mesmo atrás das grades, continuam tentando impor a violência e exercer domínio sobre comunidades locais.
Segundo o superintendente da 3ª Superintendência Regional de Polícia Civil (3ª SRPC), delegado Cristiano Jacques, operações como essa reafirmam o compromisso da instituição com a ordem pública e o sentimento de justiça.
As investigações prosseguem para identificar outros partícipes e responsabilizar todos os envolvidos na cadeia de comando da organização criminosa.
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