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Principal alvo de operação que investiga Comando Vermelho na PB está foragido

Por G1 Paraíba   Terça-Feira, 30 de Setembro de 2025

O principal alvo da Operação Asfixia, deflagrada nesta terça-feira (30), de combate ao poderio financeiro do grupo criminoso Comando Vermelho, Flávio de Lima Monteiro, conhecido como "Fatoka”, está foragido após ter violado uma tornozeleira eletrônica. A informação foi dada pela Polícia Civil, durante uma entrevista coletiva.

A investigação revelou que, mesmo foragido e escondido em uma comunidade dominada pela facção no Rio de Janeiro, Fatoka continua dando ordens para o cometimento de crimes na Paraíba, em especial no município de Cabedelo, onde a célula da facção carioca atua com mais intensidade.

Flávio de Lima Monteiro, conhecido como "Fatoka”, é um dos alvos da Operação Asfixia — Foto: Reprodução/TV Cabo Branco

Flávio de Lima Monteiro, conhecido como "Fatoka”, é um dos alvos da Operação Asfixia — Foto: Reprodução/TV Cabo Branco

Ele tinha sido preso na Paraíba em 2012, quando foi alvi na Operação Esqueleto. Em 2018, fugiu do Presídio de Segurança Máxima da Paraíba, o PB1, quando houve uma fuga em massa de 92 detentos. Foi recapturado na cidade de Japaratinga, em Alagoas, em novembro de 2018.

A Polícia Civil informou que, meses depois da prisão em Alagoas, Fatoka passou a cumprir a pena em regime semiaberto, com o uso da tornozeleira eletrônica. No entanto, ele violou a tornozeleira e fugiu.

As investigações apontam que o chefe do grupo criminoso em Cabedelo está em uma comunidade do Rio de Janeiro; no entanto, a operação não conseguiu adentrar na comunidade nesta terça-feira. Logo, até a última atualização desta notícia, Fatoka não tinha sido preso.

 

Balanço da Operação Asfixia

 

Mandados foram cumpridos nas cidades de João Pessoa, Cabedelo, Santa Rita, Campina Grande, Cabaceiras, Nova Floresta e em comunidades do Rio de Janeiro — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Mandados foram cumpridos nas cidades de João Pessoa, Cabedelo, Santa Rita, Campina Grande, Cabaceiras, Nova Floresta e em comunidades do Rio de Janeiro — Foto: Divulgação/Polícia Civil

A Operação Asfixia tinha como foco 26 mandados de prisão preventiva e 32 mandados de busca e apreensão, além do bloqueio de mais R$ 125 milhões.

A Polícia Civil informou que, no total, 24 pessoas foram presas, nesta terça-feira (30). Foram 23 presos na Paraíba e uma pessoa presa no Rio de Janeiro. Desse total, sete foram presos em flagrante e 17 foram alvos dos mandados de prisão preventiva da operação.

Os mandados foram nas cidades de João Pessoa, Cabedelo, Santa Rita, Campina Grande, Cabaceiras, Nova Floresta e em comunidades do Rio de Janeiro. Na Paraíba, foram mobilizados 150 policiais, divididos em 30 equipes, sendo 27 da Polícia Civil e três do GAECO.

A operação conta com apoio da Desarme, do Grupo de Operações Especiais (GOE), do Grupo de Operações com Cães (GOC), da Unidade de Inteligência (UNINTELPOL) e o apoio das Superintendências Regionais (1ª e 2ª). O apoio da Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCRJ) completa a força-tarefa.

Outro alvo da operação foi Flávia Santos Lima Monteiro. Ela está presa desde novembro de 2024, apontada como funcionária fantasma da Prefeitura de Cabedelo e um “elo” entre a gestão da época e o grupo criminoso. À época, o ex-prefeito Vitor Hugo e o prefeito eleito André Coutinho também foram investigados.

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