Suspeito de matar esposa policial penal em Patos é transferido para João Pessoa após audiência de custódia
Por Vicente Conserva - 40 graus com Pabhlo Rhuan Domingo, 9 de Novembro de 2025
Após ser preso em Pernambuco e transferido neste sábado (08) para cidade de Patos, no interior da Paraíba, o homem suspeito de matar a policial penal Edivânia Vieira da Silva, dentro da própria casa, no bairro Jardim Magnólia, aqui na Capital do Sertão, passou por audiência de custódia neste domingo (09), no Fórum Miguel Sátyro, e seguirá para um presídio de segurança máxima em João Pessoa.
Na presença da juíza da Vara das Execuções Penais, Isabella Joseanne Assunção, o suspeito, que era companheiro da vítima, manteve-se em silêncio durante toda a audiência, demonstrando frieza e sem confessar o crime. A magistrada mesmo assim decidiu pela manutenção da prisão do investigado diante do que já foi colhido como provas pelas polícias.
Ele foi preso após ação rápida da Polícia Civil de Patos em conjunto com polícias de Pernambuco que localizou o homem no município de Caetés (PE), durante uma operação conjunta das Polícias Civis da Paraíba e de Pernambuco, com apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Militar de Pernambuco e Polícias Penais dos dois estados.
“Realizamos o primeiro levantamento, reunimos informações e representamos pela prisão temporária. O investigado foi localizado e preso em Pernambuco. Por volta das três da manhã, fizemos o translado do custodiado até Patos, onde será interrogado e encaminhado às autoridades competentes”, informaram os delegados Diego Passos e Claudionor Lúcio.

“Conseguimos descobrir onde ele estava escondido e efetuamos a prisão com base em mandado de prisão temporária expedido pela 1ª Vara de Patos”, explicou o delegado Diego Passos, da Delegacia de Homicídios e Entorpecentes (DHE) de Patos,.
Ainda conforme o delegado, o investigado não resistiu à prisão e se manteve calado durante todo o procedimento. “Ele demonstrou arrependimento e vergonha, mas não formalizou confissão.”, afirmou Diego Passos.
O delegado Claudionor Lúcio acrescentou que a equipe da DHE esteve no local do crime logo após o acionamento. “Realizamos os levantamentos e já ouvimos testemunhas. O caso segue sendo tratado como crime de natureza passional”, destacou.
Sobre as pichações encontradas na casa da vítima, Claudionor esclareceu que não há qualquer relação com facções criminosas.
“Aquilo foi uma tentativa de despistar as investigações. Nenhuma organização criminosa age dessa forma”, frisou.