José Paulino Costa dos Santos, de 60 anos, mais conhecido como “Zé do Violão”, foi morto na noite desta sexta-feira, dia 16, no Sítio Pé de Serra, Zona Rural de São José do Bonfim, na região Metropolitana de Patos. O crime ocorreu por volta das 23h.
Segundo informações da Polícia Militar, a guarnição foi acionada após relatos de disparos de arma de fogo na localidade. Ao chegar ao local, os policiais foram informados pelo sobrinho da vítima de que havia escutado os tiros vindo da casa do tio. Ao se aproximarem da residência, os militares encontraram uma rede armada ao lado da casa e, logo em seguida, localizaram o corpo da vítima caído ao chão, com marcas de sangue ao redor.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e constatou o óbito ainda no local.
A motivação do homicídio ainda é desconhecida e será apurada pelas autoridades competentes. A Polícia Civil segue com as investigações para elucidar o crime.
Histórico criminal da vítima
José Paulino possuía um extenso histórico criminal. Já havia cumprido pena por diversos crimes e teve passagens por unidades prisionais em Campina Grande, Teixeira e Patos. Ele respondeu a processos por abuso sexual, violência doméstica, ameaça, vias de fato e tentativa de homicídio.
Na década de 1990, foi condenado por abusar sexualmente da própria filha e cumpriu pena no presídio do Serrotão, em Campina Grande. Em 2016, foi denunciado por ameaçar de morte a irmã e um sobrinho.
Mais recentemente, José esteve preso por tentativa de homicídio. Conforme denúncia do Ministério Público, no dia 21 de maio de 2024, ele tentou matar um vizinho com uma pedrada na cabeça, em meio a uma discussão sobre uma cerca entre as duas propriedades. A vítima conseguiu fugir e foi socorrida pelo SAMU, recebendo atendimento médico no Hospital Regional de Patos.
No entanto, em sentença publicada em 08 de maio de 2025, a Justiça desclassificou a acusação de tentativa de homicídio para lesão corporal leve, com base no laudo que indicou ausência de risco à vida ou sequelas permanentes. O alvará de soltura foi expedido no dia 09 de maio, e José havia deixado o cárcere poucos dias antes de ser assassinado.
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