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Dengue apresenta queda de mais da metade dos casos na Paraíba

Por Secom-Patos    Quarta-Feira, 4 de Junho de 2025


A Paraíba reduziu em 54,87% os casos de dengue nos primeiros cinco meses de 2025, em comparação ao mesmo período do ano anterior. O dado integra o boletim epidemiológico mais recente da Secretaria de Estado da Saúde (SES-PB), divulgado em 2 de junho. Entre 1º de janeiro e 31 de maio, foram notificados 4.431 casos prováveis de dengue no estado, contra 9.819 no mesmo intervalo de 2024.

A queda nos casos de dengue acompanha também a redução nos registros de outras arboviroses. Os casos prováveis de chikungunya caíram 63,44% (de 1.228 para 449), enquanto os de zika diminuíram 87,5% (de 64 para 8).

Apesar da redução, o boletim alerta que a taxa de incidência de dengue permanece classificada como média, com 109,14 casos por 100 mil habitantes. O sorotipo predominante identificado é o DENV-2, presente em 69,16% dos casos com detecção laboratorial. Até o momento, foi registrado um óbito por dengue em São Domingos do Cariri. Outros 11 óbitos suspeitos seguem em investigação.

A responsável técnica pelas arboviroses da pasta, Carla Jaciara, reforça a importância da vigilância contínua. “É necessário que tanto os gestores municipais quanto a população adotem hábitos que ajudem a prevenir o Aedes aegypti, com foco na eliminação de criadouros desses mosquitos”, afirmou.

O boletim aponta que 72 municípios não notificaram casos prováveis de dengue. Ainda assim, ações de controle vetorial foram reforçadas em todo o estado. A SES coordenou visitas técnicas, capacitações e aplicações de inseticidas em áreas com maior risco entomológico, além de campanhas educativas e vacinação.

A vacinação contra a dengue, iniciada em fevereiro de 2024, abrange 24 municípios paraibanos. Até o final de maio, foram aplicadas 84.494 doses, entre primeira e segunda aplicações, para adolescentes de 10 a 14 anos.

Entre os focos do mosquito Aedes aegypti, 65,48% foram encontrados em reservatórios de água ao nível do solo, como tonéis e cisternas. A secretaria destacou a importância das ações domésticas para eliminar criadouros, como a limpeza semanal de quintais e a vedação adequada de caixas d’água.

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