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Por Jornal da Paraíba Domingo, 19 de Outubro de 2025
Entre 2023 e 2024, a Paraíba registrou queda na insegurança alimentar nos domicílios, passando de 36% para 32,4%. Isso equivale a 53 mil casas a menos enfrentando algum tipo de restrição alimentar, de um total de 534 mil para 481 mil residências, ou seja, nesse cenário, houve uma redução de 9,9% no número de domicílios paraibanos.
Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua 2024, que utiliza a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar para medir a gravidade do problema nas casas.
A diminuição mais significativa ocorreu nos domicílios em situação grave. O número caiu de 89 mil em 2023 para 58 mil em 2024, e a quantidade de pessoas afetadas passou de 218 mil para 144 mil, representando 3,5% da população do estado.
Nos domicílios com insegurança moderada, o total passou de 127 mil para 115 mil residências, impactando 313 mil moradores.
A insegurança alimentar leve também registrou queda, passando de 21,5% para 20,7% dos domicílios, atingindo 308 mil casas e 959 mil pessoas.
Mesmo com a redução, 34,3% da população paraibana, cerca de 1,4 milhão de pessoas, ainda viviam algum tipo de restrição alimentar ou se preocupavam com a falta de comida. Em 2023, esse número era de 1,5 milhão, 121 mil a mais que no ano passado.
O índice estadual permanece acima da média nacional de 24,2%, mas abaixo da média do Nordeste, que é 34,8%. A Paraíba ocupa a 11ª posição no ranking nacional e a 3ª menor no Nordeste, atrás de Ceará (30,5%) e Rio Grande do Norte (29,4%).
No caso da insegurança alimentar grave, o estado apresenta o menor índice do Nordeste, 3,9%, seguido pelo Rio Grande do Norte, ficando atrás apenas do Piauí no ranking regional.