Caminhão tomba na BR-230, na Serra de Santa Luzia, no Sertão da Paraíba

Por Janinne Vivian - JP Online Quinta-Feira, 23 de Outubro de 2025
A partir de 2026, quem utiliza ciclomotor precisará se adequar a novas exigências no trânsito brasileiro. As mudanças incluem o uso obrigatório de capacete, a necessidade de habilitação e o registro do veículo com placa. A medida valerá para modelos elétricos e a combustão que tenham velocidade limitada a 50 km/h.
O prazo para adaptação termina em 31 de dezembro de 2025. Depois dessa data, apenas ciclomotores devidamente regularizados poderão circular nas vias públicas do país.
"A resolução 996/2023 definiu como prazo final 31 de dezembro para os ciclomotores elétricos providenciarem registro e emplacamento junto aos Detrans. A partir de 1 de janeiro de 2026 eles vão ser fiscalizados", explicou a Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de João Pessoa (Semob-JP).
O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) classifica os ciclomotores como veículos de duas ou três rodas, com potência de até 4 mil watts e velocidade máxima de 50 km/h. Apesar disso, muitos ainda trafegam sem capacete, sem documento e sem habilitação.
A partir de 2026, o funcionamento será diferente:
A falta de habilitação será considerada infração gravíssima, com multa de R$ 880,41, segundo a Semob-JP. Já circular sem registro no Detran será infração grave, com multa de R$ 293,47 e sete pontos na CNH.
De acordo com a regulamentação, os ciclomotores terão circulação restrita às pistas de rolamento, ou seja, devem ocupar o mesmo espaço destinado aos veículos motorizados.
A condução deve ser feita pela direita da via, no centro da faixa ou próxima ao bordo, sempre seguindo o mesmo sentido do trânsito.
O estacionamento só será permitido em vagas destinadas a motos e ciclomotores, conforme indicado na sinalização local. A circulação em calçadas e ciclovias é proibida, já que esses espaços são reservados para pedestres e ciclistas.
Com essas regras, as autoridades de trânsito poderão identificar os condutores com mais facilidade, aplicar multas e reter veículos que estejam fora do padrão estabelecido.
Nos últimos anos, o uso de ciclomotores cresceu em ritmo acelerado, especialmente nas grandes cidades. Segundo o Conselho Nacional de Trânsito, as vendas de modelos elétricos aumentaram 32% no Brasil em 2025. Ou seja, com mais veículos circulando, também aumentaram os registros de acidentes e os desafios de fiscalização.