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Presidente do Nacional lembra que foi contra o atual formato do estadual

Por Globo Esporte PB    Quarta-Feira, 21 de Março de 2018


O regulamento do Campeonato Paraibano de 2018 - que vem sendo alvo de muitas polêmicas - foi definido e aprovado pelos clubes ainda no final de 2017. As críticas e contestações às regras que regem a competição só vieram estourar neste mês de março, mas o presidente do Nacional de Patos, Alisson Nunes, garante que desde o início já temia que isso acontecesse. Sobretudo a partir do formato de disputa. Segundo o mandatário do Canário do Sertão, ele discordou da montagem dos grupos e do quadrangular da morte. Ele disse que, ainda no Conselho Arbitral, questionou o desequilíbrio entre as chaves e temeu por possíveis imbróglios futuros. Agora em 2018, o regulamento é a maior dor de cabeça da Federação e dos clubes.

O histórico de problemas envolvendo o Paraibano deixou Alisson Nunes com um pé atrás no que se refere à discrepância entre os clubes do Grupo A e os do Grupo B. O questionamento alertava sobre o desequilíbrio entre chaves e os problemas que poderiam ser desenvolvidos com essa formação.

- Na ocasião, eu fiz um requerimento formal. Está tudo registrado em ata. O Nacional discordou da formação dos grupos. A gente tinha percebido o desequilíbrio entre os times que formavam o Grupo A e o B. Todos os times do A já foram campeões da Paraíba, enquanto o B tinha times de menor expressão, com menos de 30 anos de existência, inclusive. A gente meio que previa que esse problema viesse a ocorrer. Oito clubes decidiram manter os grupos assim. Apenas Nacional e Sousa reclamaram desse ponto - declarou Alisson Nunes.

O mandatário nacionalino ainda questionou o quadrangular da morte como sendo injusto. Parece que o dirigente já previa o que poderia acontecer. Porque agora o Nacional de Patos - componente do Grupo A - disputa o quadrangular da morte, mesmo tendo encerrado a primeira fase com melhor desempenho que todos os clubes do Grupo B, inclusive somando mais pontos o Treze, líder do Grupo B (19 a 14).

- Nós e o CSP também reclamamos da formação do quadrangular da morte. E é o que nós estamos passando agora. Tivemos um desempenho melhor do que todos os times do Grupo B e ainda assim estamos disputando o quadrangular da morte de maneira injusta - ressaltou o mandatário.

Voto vencido em todos os questionamentos, o mandatário do Naça espera que o erro não volte a se repetir nos próximos anos e faz valer a máxima do "quem avisa amigo é". O time é agora o segundo colocado no quadrangular da morte, com 7 pontos somados. Para tentar escapar do rebaixamento, o Canário do Sertão ainda tem mais dois confrontos pela frente. O próximo será às 20h30 desta quarta-feira, contra o Auto Esporte, no Estádio Almeidão, em João Pessoa.

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