Embora tenha uma cláusula de renovação automática com a Nike para o fornecimento de material esportivo para os próximos anos, o Corinthians negocia com a Adidas para ser a parceria do clube a partir do início de 2026.
Segundo informações apuradas pelo ge, o acordo conversado pode chegar até dez anos e um valor na casa de R$ 1 bilhão. Ainda não há acerto e nem encaminhamento de uma parceria entre Corinthians e Adidas, embora as conversas animem os dois lados.
Fontes afirmam que o flerte começou no início da gestão Augusto Melo, porém ganhou força na atual temporada.
Nova camisa do Corinthians lançada pela Nike — Foto: Divulgação / Nike
A informação sobre a negociação entre clube e Adidas foi publicada pelo "UOL" e confirmada pelo ge.
A reportagem procurou Corinthians, Nike e Adidas, que não se pronunciaram até a publicação da reportagem.
A relação entre Timão e Nike se encontra desgastada nos últimos anos. A parceria entre clube e a empresa estadunidense começou em 2003.
Neste ano, por exemplo, o clube recebeu reclamações de torcedores em relação à demanda do segundo uniforme all black, versão de jogador, que se esgotou rapidamente e não foi reposto em quantidade suficiente no estoque.
Nos bastidores, as partes se mostravam dispostas a renegociar valores e serviços. No clube, o acordo era considerado defasado.
Mesmo sem o melhor alinhamento, a cláusula de renovação automática acabou acionada até dezembro de 2029.
Fontes afirmam que, além de valores e serviços, o contrato com a Nike possui cláusulas consideradas abusivas e consideradas fora do mercado. A renovação automática unilateral, por parte da empresa, é um dos pontos.
Um possível rompimento do contrato automaticamente renovado poderia gerar uma disputa jurídica entre Corinthians e a empresa dos Estados Unidos, que recentemente renovou contrato com a seleção brasileira.
O atual acordo com a Nike foi renovado na reta final da gestão de Roberto de Andrade, em 2017, passando a valer em 2018.
Na época, o Corinthians recebeu luvas de R$ 25 milhões e conseguiu melhorar os ganhos percentuais com royalties e premiação, podendo gerar um ganho final por ano superior aos R$ 30 milhões.
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