O Flamengo ganhou o tempo que queria com o acordo firmado com a Prefeitura do Rio de ampliação do prazo para construir o seu estádio. Antes, era 2029. Agora, o projeto não tem data para ir ao papel.

O argumento do clube foi que não seria possível se comprometer com a manutenção do terreno se houvesse a obrigação de dispender recursos que prejudicassem o desempenho esportivo.

Desta forma, o acordo se comprometeu a liberar o valor que precisa ser pago à Caixa Econômica, que receberá R$ 23,9 milhões a partir do ano que vem em parcelas durante os próximos cinco anos.

Além disso o único custo já foi quitado pela administração anterior do Flamengo, que pagou R$ 138,2 milhões mais um acréscimo de R$ 7,9 milhões após uma perícia do valor feita pela Justiça.

A obra, por outro lado, tem sido alvo de estudos de viabilidade. E dentro desse modelo o clube não descarta parceria de investidores para tirar o equipamento do chão.

Tanto essa etapa como a de um possível acordo para venda de naming rights depende de um projeto executivo que só será elaborado depois desses estudos de viabilidade.

O Flamengo garante que vai ficar com o terreno e que vai construir o estádio. Só não sabe como nem quando. “O terreno é nosso. Com certeza o estádio é o sonho do Flamengo e vai ser uma realidade. Só não vai ser agora”, afirmou o presidente Bap no encontro com o prefeito Eduardo Paes.