Jovem que teve carro incendiado em Patos pede justiça e ação da polícia nas investigações contra ex-marido
Por Vicente Conserva - 40 graus Quarta-Feira, 29 de Outubro de 2025
A jovem patoense Natália Pinheiro usou suas redes sociais nesta quarta-feira (29) para trazer a luz mais fatos que revelam sua luta para ter paz após o término de um relacionamento com seu ex-marido, mas que ainda traz diversas consequências graves.
Natália o acusa de ter sido o autor do incêndio que destruiu o carro do atual esposo, fato registrado na noite do último sábado (25), no bairro dos Estados, em Patos. O caso, que está sendo investigado pela Polícia Civil, tendo indícios de que o incêndio foi criminoso.

Após dois anos sem pôr os pés na cidade por temer pela própria vida, ela veio com a família visitar parentes. De acordo com o registro da ocorrência feito na Central de Polícia Civil de Patos, o veículo — um Honda City Sedan 2015, registrado em nome do atual esposo de Natália — estava estacionado na Rua Poeta Polion Carneiro, em frente à casa da avó da jovem, quando o fogo começou por volta das 23h50.

Um vizinho percebeu as chamas e rapidamente alertou os proprietários, que, ao saírem de casa, encontraram o automóvel completamente tomado pelo fogo, sem possibilidade de controle.

Segundo relatou Natália, o principal suspeito de ter provocado o incêndio é o seu ex-marido, que não aceita o fim do relacionamento, encerrado há mais de um ano.
Ela contou que ele chegou a ser detido, mas foi liberado por falta de provas. Natália contou que tem provas como áudios enviados pelo menos meia hora antes do ocorrido em tom ameaçador, mas que tais mídias não foram aceitas como provas.
A Polícia Civil solicitou perícia técnica para constatar os danos e a família representou criminalmente contra o suspeito.
Natália pede justiça e orientou a polícia a buscar imagens de câmeras de residências da circunvizinhança como forma de comprovar o autor do delito.
Relatos apontam que o homem já vinha ameaçando e perseguindo a vítima, a qual chegou a denunciar os episódios, mas, até então, nenhuma medida efetiva havia sido adotada pela Justiça.