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Patos terá rodízio no abastecimento de água a partir de novembro diante da situação caótica dos mananciais

Por Vicente Conserva 40 graus com Patosonline   Terça-Feira, 28 de Outubro de 2025

A Companhia de Água e Esgoto do Estado da Paraíba (Cagepa) já está nos últimos detalhes para iniciar o rodízio no abastecimento de água na cidade de Patos, no Sertão da Paraíba, que enfrenta mais uma crise hídrica em seus principais mananciais.

Segundo informou o gerente regional da Cagepa das Espinharas, Jônatas Raulino, a partir da segunda semana de novembro, um sistema de rodízio no abastecimento de água terá início em Patos e demais municípios abastecidos pela adutora Coremas-Sabugi.

De acordo com o gestor, a medida se tornou inevitável devido à redução drástica na captação de água da Barragem da Farinha, manancial que vem garantindo o suporte ao sistema, mas que está prestes a entrar em colapso.

“A gente está restringindo ainda mais a captação na Barragem da Farinha, buscando esticar o horizonte do abastecimento. No entanto, isso tem consequências, e uma delas é implementar agora, de fato, o rodízio, que deve começar em Patos na segunda semana de novembro”, explicou Raulino.

Atualmente, segundo o relatório da AESA (Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba) divulgado nesta terça-feira (28), a Barragem da Farinha está com apenas 3,63% de sua capacidade total, armazenando 935 mil metros cúbicos de água dos 25,7 milhões que comporta.

Além da escassez provocada pela ausência de chuvas no último inverno, a Cagepa enfrenta outro problema grave: tentativas de furto de água na adutora, que têm causado rompimentos e interrupções no abastecimento.

“O pessoal está tentando furtar água na adutora, porque não tem mais barreiros nem pequenos reservatórios para irrigação ou para os animais. Muitas vezes, não conseguem, mas danificam a tubulação e causam vazamentos. Só na semana passada, foram seis casos — um deles exigiu a parada total do sistema”, relatou Raulino.

As ações de vandalismo e furtos, segundo o gerente, impactam diretamente o fornecimento de água para cerca de 16 cidades interligadas ao sistema Coremas-Sabugi. A Cagepa afirma que mantém equipes de plantão 24 horas e trabalha em parceria com as forças policiais para coibir esse tipo de prática.

“A situação não é fácil. Estamos tentando manter o abastecimento com uma captação cada vez menor, e cada tentativa de furto representa perda de água e prejuízo para toda a coletividade. O bem privado não pode se sobrepor ao bem público”, destacou.

Jônatas destacou que com o agravamento da estiagem e a falta de chuvas consistentes, a Barragem da Farinha deve colapsar em novembro, o que tornará o sistema ainda mais dependente da água transportada de Coremas.

 

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