Compartilhe

Marcelo Queiroga admite que ‘maioria dos internados em hospitais é de não vacinados’

Por Brasil 247    Sexta-Feira, 14 de Janeiro de 2022


Ao contrário de Jair Bolsonaro, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, admitiu nesta quinta-feira (13) que a maioria dos internados com Covid-19 atualmente no país são de pessoas que não foram vacinadas contra a doença. “Aqueles que se internam nos hospitais e nas unidades de terapia intensiva, a grande maioria são indivíduos não vacinados”,  disse Queiroga, segundo o UOL.

O Ministro pediu, ainda, que  a população procure tomar a segunda dose e a dose de reforço para evitar o aumento dos casos de Covid no país. “Países que estão fortemente vacinados, como o Brasil, têm mais possibilidade de passar pela variante ômicron e outras variantes que, por acaso, surjam desse vírus que tem grande capacidade de gerar mutações”, afirmou o ministro.

As declarações de Queiroga vão de encontro ao pregado por Jair Bolsonaro. Nesta semana, ele voltou a atacar a vacinação e disse que a variante Ômicron é “bem-vinda” ao Brasil. “Ela tem uma capacidade de difundir muito grande, mas de letalidade muito pequena”. “Dizem até que seria um vírus vacinal. Deveriam até… Segundo algumas pessoas estudiosas e sérias –e não vinculadas à farmacêuticas– dizem que a ômicron é bem-vinda e pode sim sinalizar o fim da pandemia”, afirmou.

Poucas horas após a fala de Bolsonaro, o diretor de emergências da Organização Mundial da Saúde (OMS), Michael Ryan,  afirmou que “nenhum vírus que mata pessoas é bem-vindo, especialmente quando há indivíduos sofrendo” e que a Covid-19 “é uma doença que pode ser prevenida por vacinas”.

« Voltar

LUTO

Morre vítima de infarto em Patos, o sargento Leão, aos 60 anos

EMBATE

Lula decide recorrer ao Supremo para tentar restabelecer decreto do IOF

Veja também...

MAIS SAÚDE

SAMU Regional de Patos é destaque em ações de capacitação e primeiros socorros

PRESTÍGIO

Cantor Zé Vaqueiro visita Patos e prova da comida de Maria do Bode

GOLPE

Moraes anula depoimentos de Carlos e Eduardo Bolsonaro no julgamento do 8 de janeiro