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Taxa de desemprego despenca para 8,7% na Paraíba

Por Secom-PB    Terça-Feira, 27 de Maio de 2025


A taxa de desemprego despencou para 8,7% na Paraíba e já é a menor da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Conforme observou o ClickPB, a queda da taxa de desocupação é referente ao primeiro trimestre de 2025. Desde o início da pesquisa, a Paraíba alcançou, nos últimos 13 anos, a menor taxa da Pnad Contínua neste primeiro trimestre.

No período de janeiro a março deste ano, a taxa teve uma queda de 1,2 ponto percentual sobre o mesmo período do ano passado, que foi de 9,9%.

Em números absolutos, a taxa de desempregados caiu de 172 mil para 152 mil, entre os primeiros três meses do ano passado sobre o deste ano, o que representou uma queda de 11,7% no desemprego.

Nessa série histórica, as menores taxas de desocupação no primeiro trimestre do ano foram em 2025 (8,7%); em 2015, com 9,3%, enquanto a terceira menor taxa foi em 2014 com 9,4%.

A Pnad Contínua divulgou também os dados do primeiro trimestre de 2025 da força de trabalho da Paraíba, que atualmente é de 1,752 milhão de pessoas, sendo que 1,6 milhão delas estavam ocupadas até o primeiro trimestre deste ano.

O secretário de Estado da Fazenda (Sefaz-PB), Marialvo Laureano, comemorou mais um indicador econômico e social positivo do Estado divulgado pelo IBGE. “A Paraíba alcançar o menor nível de desocupação dos trabalhadores no Estado em toda a série histórica do indicador de 13 anos mostra o acerto da política fiscal e de incentivos que vem andando de mãos dadas com a de desenvolvimento do Estado da Paraíba”, frisou.

Segundo Marialvo, a queda da taxa de desemprego se deve a uma série de fatores. “O primeiro deles é que o Governo do Estado fez o seu dever de casa bem feito. Equilibrou as contas públicas, gerou superávit e com a poupança iniciou uma política de investimentos de forma ampla, consistente e perene, com recursos próprios, em obras estruturantes. Isso ativou a economia do Estado em todas as regiões, gerando empregos diretos e indiretos com centenas de obras. Além da gestão fiscal equilibrada, outro fator fundamental tem sido a política de incentivos do Estado associada à segurança jurídica, à melhoria do ambiente de negócios e à da infraestrutura do Estado que atraiu empresas e novos negócios, propiciando uma geração permanente de empregos pela iniciativa privada, reduzindo a taxa de desocupação” e acrescentou:

“Somente nos seis anos da gestão João Azevêdo foram criados mais 1,075 milhão de empregos com carteira assinada e um saldo de 113 mil postos. Em nenhum período da Paraíba geramos tantos empregos formais. Para se ter uma ideia, nem mesmo na pandemia tivemos saldos negativos de emprego,” lembrou.

Os segmentos que mais tinham pessoas ocupadas até o primeiro trimestre deste ano foram:

  • Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (322 mil);
  • Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (305 mil);
  • Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (174 mil);
  • Indústria em geral (154 mil);
  • Construção (148 mil);
  • Serviços domésticos (110 mil);
  • Alojamento e alimentação (84 mil) e
  • Transportes, armazenagem e correios (63 mil).

A Pesquisa

A PNAD Contínua é a principal pesquisa sobre a força de trabalho do Brasil. A pesquisa do IBGE apura o comportamento no mercado de trabalho para pessoas com 14 anos ou mais e leva em conta todas as formas de ocupação, seja emprego com ou sem carteira assinada, temporário e por conta própria, por exemplo. A amostra abrange 211 mil domicílios, espalhados por 3.500 municípios de todos os estados, que são visitados a cada trimestre. Cerca de dois mil entrevistadores trabalham nesta pesquisa, integrados às mais de 500 agências do IBGE em todo o país.

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