A taxa de desemprego despencou para 8,7% na Paraíba e já é a menor da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Conforme observou o ClickPB, a queda da taxa de desocupação é referente ao primeiro trimestre de 2025. Desde o início da pesquisa, a Paraíba alcançou, nos últimos 13 anos, a menor taxa da Pnad Contínua neste primeiro trimestre.
No período de janeiro a março deste ano, a taxa teve uma queda de 1,2 ponto percentual sobre o mesmo período do ano passado, que foi de 9,9%.
Em números absolutos, a taxa de desempregados caiu de 172 mil para 152 mil, entre os primeiros três meses do ano passado sobre o deste ano, o que representou uma queda de 11,7% no desemprego.
Nessa série histórica, as menores taxas de desocupação no primeiro trimestre do ano foram em 2025 (8,7%); em 2015, com 9,3%, enquanto a terceira menor taxa foi em 2014 com 9,4%.
A Pnad Contínua divulgou também os dados do primeiro trimestre de 2025 da força de trabalho da Paraíba, que atualmente é de 1,752 milhão de pessoas, sendo que 1,6 milhão delas estavam ocupadas até o primeiro trimestre deste ano.
O secretário de Estado da Fazenda (Sefaz-PB), Marialvo Laureano, comemorou mais um indicador econômico e social positivo do Estado divulgado pelo IBGE. “A Paraíba alcançar o menor nível de desocupação dos trabalhadores no Estado em toda a série histórica do indicador de 13 anos mostra o acerto da política fiscal e de incentivos que vem andando de mãos dadas com a de desenvolvimento do Estado da Paraíba”, frisou.
Segundo Marialvo, a queda da taxa de desemprego se deve a uma série de fatores. “O primeiro deles é que o Governo do Estado fez o seu dever de casa bem feito. Equilibrou as contas públicas, gerou superávit e com a poupança iniciou uma política de investimentos de forma ampla, consistente e perene, com recursos próprios, em obras estruturantes. Isso ativou a economia do Estado em todas as regiões, gerando empregos diretos e indiretos com centenas de obras. Além da gestão fiscal equilibrada, outro fator fundamental tem sido a política de incentivos do Estado associada à segurança jurídica, à melhoria do ambiente de negócios e à da infraestrutura do Estado que atraiu empresas e novos negócios, propiciando uma geração permanente de empregos pela iniciativa privada, reduzindo a taxa de desocupação” e acrescentou:
“Somente nos seis anos da gestão João Azevêdo foram criados mais 1,075 milhão de empregos com carteira assinada e um saldo de 113 mil postos. Em nenhum período da Paraíba geramos tantos empregos formais. Para se ter uma ideia, nem mesmo na pandemia tivemos saldos negativos de emprego,” lembrou.
A PNAD Contínua é a principal pesquisa sobre a força de trabalho do Brasil. A pesquisa do IBGE apura o comportamento no mercado de trabalho para pessoas com 14 anos ou mais e leva em conta todas as formas de ocupação, seja emprego com ou sem carteira assinada, temporário e por conta própria, por exemplo. A amostra abrange 211 mil domicílios, espalhados por 3.500 municípios de todos os estados, que são visitados a cada trimestre. Cerca de dois mil entrevistadores trabalham nesta pesquisa, integrados às mais de 500 agências do IBGE em todo o país.
« Voltar