Funcionários da Maternidade Dr. Peregrino Filho, em Patos, ainda não receberam seus vencimentos referentes ao mês de janeiro que devem ser pagos pelo Instituto Gerir, Organização Social contratada pelo Governo do Estado da Paraíba para administrar o órgão. Preocupados com a falta de solução e comunicação, os servidores estão temendo que o problema possa se agravar e chegar ao ponto do que está acontecendo com os médicos que estão sem receber pelos plantões há pelo menos quatro meses.
Na última quarta-feira(13), houve uma reunião com o quadro dos médicos que ameaçam paralisar o atendimento na Maternidade Dr. Peregrino Filho. Os médicos relataram que entregaram as notas fiscais pelo serviço prestado para a Gerir, mas não houve pagamento e a situação ficou pior, pois os médicos pagaram as despesas das notas fiscais. “Nos pediram 15 dias para regularizar a situação...uma parte quer paralisar os serviços e outra está em dúvidas. A situação é insustentável”, relatou uma médica.
A Gerir teve duas contas bloqueadas de acordo com informações. Desde o relatório do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE/PB), que apontou irregularidades diversas na prestação de serviços, além dos escândalos envolvendo a Secretaria de Estado da Saúde (SES), a situação vem se agravando e prejudicando funcionários e principalmente a população.
Em nota, o Instituto Gerir disse que aguarda a regularização dos repasses da SES para que se resolva a situação salarial dos servidores. A nota envida no dia 12 de fevereiro previa uma semana para a resolução, porém, passado o período, ainda não se teve solução.
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