Em participação no programa Correio Debate da Rádio Correio 98 FM, desta sexta-feira (19), o prefeito de Patos, Nabor Wanderley (Republicanos), se pronunciou sobre a aprovação dos Projetos de Lei aprovados em primeira votação na noite de quinta (18), na Câmara Municipal, que aumentam os subsídios para o prefeito, vice-prefeito e secretários municipais, além dos parlamentares que formarão a composição do poder legislativo municipal a partir de janeiro de 2025.
Os projetos de autoria da Mesa Diretora da Câmara, preveem aumento de R$ 17.000 para R$ 28.000,00 no salário do prefeito de Patos a partir do ano que vem, um reajuste de aproximadamente 65%; para vice-prefeito esse valor vai de R$ 8.500,00 para R$ 17.000,00, dobrando o salário para o cargo; e, por sua vez, o salário dos vereadores deixa de ser R$ 10.021,00 e passa vigorar em R$ 17.000,00, o que corresponde a um aumento percentual estimado de 70%; além disso, quem ocupar o cargo de presidente do Legislativo receberá um incremento de mais R$ 5 mil, ou seja, terá um salário de R$ 22 mil.
Nabor defendeu o reajuste e argumentou que o valor atual de R$ 17 mil está defasado, tendo em vista que o último reajuste aconteceu há 12 anos, em 2012, e que o cargo exige grande responsabilidade, principalmente por se tratar de um município com mais de 100 mil habitantes.
Além disso, Nabor citou que o valor atual é inferior aos salários de prefeitos de cidades de menor porte:“O último reajuste foi em 2012. Então, estamos há praticamente 12 anos sem reajuste salarial para o prefeito. Hoje, o salário está defasado. Inclusive, tem municípios bem menores que o nosso com salários de gestores maiores”, comparou Nabor.
O gestor também falou sobre o reajuste para os cargos de secretário, destacando que muitas das vezes profissionais técnicos capacitados acabam optando por trabalhar na iniciativa privada quando convidados a fazer parte da gestão.
"Pra gente conseguir pessoas competentes, que se dediquem realmente à gestão, é difícil pra o porte da cidade de Patos. Então, não são todas as pessoas capacitadas que a gente pode trazer pra gestão, inclusive, já tentamos alguns profissionais técnicos e eles alegam que não tem como, porquem ganham bem mais do que isso na iniciativa privada. Então, é um reajuste dentro de um escalonamento a altura do que a cidade precisa pra gente poder ter uma equipe que trabalhe e se dedique com responsabilidade", finalizou.
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