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Patos está entre as cinco cidades com mais feminicídios no Estado; Dr. Érico mostra preocupação

Por Vicente Conserva - 40 Graus com Assessoria    Terça-Feira, 30 de Novembro de 2021


As cidades de Patos e Sousa, no Sertão paraibano, aparecem entre os cinco municípios com o maior número de vítimas de feminicídio no estado da Paraíba. Os dados são oriundos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB).

João Pessoa, Campina Grande, Patos, Santa Rita e Sousa, concentram juntas, 33,5% dos casos de feminicídio no estado. Dos 176 crimes reportados, 44 ocorreram na Zona Rural.

A CPI foi instalada com base em um requerimento da deputada Cida Ramos. (Foto: divulgação)

Uma reunião da CPI foi realizada nesta segunda-feira (29) para a apresentação do relatório final de trabalho. O parecer foi aprovado por unanimidade e o documento será encaminhado para votação em plenário nos próximos dias.

O parecer foi aprovado por unanimidade e o documento será encaminhado para votação em plenário nos próximos dias.

Segundo o relatório, desde o início até o dia de hoje, foram realizadas 17 sessões públicas, sendo seis presenciais, sete de forma remota e duas itinerantes, além de quatro visitas técnicas e inúmeras participações em ações dos movimentos sociais e entidades da sociedade civil que ajudaram a refletir sobre questões do tema. As cidades com maior número de vítimas foram João Pessoa e Campina Grande, que juntamente com Patos, Santa Rita e Sousa concentram 33,5% dos casos de feminicídio. Dos 176 crimes reportados, 44 ocorreram na Zona Rural.

“Muito me honra em participar dessa discussão prevalente na sociedade. A CPI, presidida pela estimada Deputada Cida Ramos (PSB), evidencia a necessidade da construção de políticas públicas voltadas ao combate á violência contra mulher. Mais do que isso, a educação é o primeiro instrumento que possibilita uma mudança de mentalidade que vá de encontro ao machismo estrutural e a misoginia”, destacou Dr. Érico.

A CPI foi instalada em maio de 2019 com o objetivo de investigar o fenômeno no Estado e sugerir iniciativas para o enfrentamento desse tipo de crime. O documento aprovado também aponta ações pontuais para potencializar a agilidade dos processos relacionados aos crimes contra a mulher.

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