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Defesa de Collor pede ao STF prisão domiciliar, alegando diagnóstico de transtorno bipolar

Por Agência Brasil    Domingo, 27 de Abril de 2025


A defesa do ex-presidente Fernando Collor de Mello ingressou no Supremo Tribunal Federal (STF) neste sábado (26) com um novo pedido de prisão domiciliar, anexando um laudo médico atualizado que aponta agravamento em seu estado de saúde. Aos 75 anos, Collor enfrenta um quadro clínico considerado grave, segundo o documento entregue aos ministros.

De acordo com o novo relatório, o ex-presidente é diagnosticado com Doença de Parkinson, apneia do sono em grau severo e transtorno afetivo bipolar. Os advogados sustentam que tais condições exigem acompanhamento médico contínuo, medicação controlada e cuidados que, segundo eles, não podem ser devidamente garantidos no regime fechado.

O transtorno bipolar, em especial, foi destacado como um fator que poderia ser agravado pelo ambiente prisional. O laudo alerta que o estresse, a falta de sono e a interrupção na administração de medicamentos podem provocar “crises de ansiedade generalizada e episódios depressivos” em Collor, caso ele permaneça encarcerado.

Sobre o Parkinson, os médicos apontam que, apesar de controlado, o avanço da doença é inevitável e demanda tratamento rigoroso. Já a apneia do sono, afirmam, aumenta o risco de problemas cardiovasculares e neurodegenerativos e requer o uso permanente de equipamento CPAP durante a noite.

A defesa frisou ainda que o laudo foi assinado por um especialista que acompanha Collor há anos e que tem qualificação técnica para atestar o quadro. Com base nessas informações, os advogados solicitam que o STF conceda, em caráter urgente, a prisão domiciliar como medida proporcional e humanitária.

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