A insatisfação com o governo municipal de Patos ficou ainda mais evidenciada, nesta quarta-feira(20), quando o Programa Cidade em Debate da Rádio 102.9 FM, fez uma consulta popular com os cidadãos patoenses sobre a administração Bonifácio Rocha após mais de 7 meses de governo interino.
Para 91,73% da população consultada, a nota que se atribui a atual gestão é Zero – ou Péssimo além da conta – assim como definiu o programa em suas notas. Dos 121 participantes, 111 deram nota mínima ao gestor que completou 217 dias à frente da Prefeitura.
Apenas 8,27% dos entrevistados, ou seja, 10 ouvintes, atribuíram outras notas ao governo.
Considerando os votos das notas de 0 a 3, pode-se dizer que 97,52% dos patoenses rejeitam o governo, ou a forma como o prefeito vem administrando a cidade.
Os ouvintes votaram através de Facebook, Whatsaap e telefone.
Os demais votos foram os seguintes:
Nota 1 – Péssimo – 2 votos
Nota 2 – Ruim – 3 votos
Nota 3 – Regular – 2 votos
Nota 4 – Bom – 1 voto
Nota 5 – Ótimo – 2 votos
Avaliação
Após diversas denúncias de esquemas de corrupção, a operação cidade luz afastou o prefeito Dinaldo Filho. Com isso, no dia 15 de agosto de 2018, o vice, Bonifácio Rocha assume o comando do executivo municipal sob um discurso de maior transparência e lisura com a gestão pública.
Bonifácio prometeu organizar as finanças da cidade. Enxugar as despesas com folhas de pagamento deixadas por Dinaldo Filho, e que causaram um rombo milionário nas contas públicas da cidade.
Acabar de vez com a prática de troca de favores e demissão do alto número de contratados e comissionados e passar o capítulo obscuro de velhas práticas como o toma lá, da cá.
A população até deu um voto de confiança. Mas, os meses foram se passando e, completados 217 dias de gestão interina, muitas evidencias comprovam que há muito que ser feito.
As mais recentes informações contidas no Sagres, por exemplo, comprovam que o número de contratos na Prefeitura de Patos só aumenta em relação ao mesmo período do ano passado, ainda na gestão anterior.
São mais de 4 mil servidores com uma folha de pagamento mensal, que aumentou e muito, chegando a quase R$ 10 milhões.
7 meses depois, demandas da cidade continuam sem solução, como no caso da saúde, Educação, Infraestrutura, Meio Ambiente, Ação Social e Serviços Públicos, setores com o maior número de reclamações por parte da população na Imprensa.
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