Silvio Santos construiu um império ao longo dos seus mais de 90 anos de vida e deixa cerca de 30 empresas sob comando da família, sendo o SBT a mais conhecida, fundada em 1981. Com faro para empreender desde que começou a trabalhar como camelô no centro do Rio de Janeiro, aos 14 anos, o dono do SBT fez fortuna com os seus negócios.
Até 2022, Silvio Santos acumulou R$ 1,63 bilhão, conforme o ranking da revista "Forbes". No ano anterior, o valor era em torno de R$ 1,7 bilhão. Mas foi em 2013 que o empresário atingiu o maior valor, de R$ 2,67 bilhões, e teve a sua trajetória revelada pela publicação ao entrar na lista de bilionários com US$ 1,25 bilhão acumulados.
Silvio Santos entrou na lista de março de 2013 compilada pela revista: "Primeira celebridade bilionária brasileira" a entrar no ranking.
Além do SBT, Silvio Santos também era dono da Liderança Capitalização, promotora do Tele Sena; do Hotel Jequitimar, localizado no Guarujá, litoral de São Paulo; além da rede de cosméticos Jequiti e da TV Alphaville. O empresário contava ainda com participação na Simba Content, responsável por negociar conteúdos brasileiros de entretenimento da Record, SBT e RedeTV! com a TV paga.
O Banco Panamericano também já foi propriedade de Silvio Santos, mas foi adquirido pelo bilionário André Esteves, do BTG Pactual, no ano de 2021 pelo valor de R$ 450 milhões. A venda do banco foi um dos momentos mais delicados lembrados pela família Abravanel. O dono do SBT virou manchete devido a um escândalo fiscal com o banco. Segundo a "Forbes" lembrou na reportagem, entretanto, "o fiasco com o banco não estragou a imagem e a reputação do apresentador".
"O Silvio é um homem que surpreende a cada dia. Quando ele tem alguma dificuldade, ele supera rapidamente, enfrenta. Na história do banco Panamericano, ele falou: 'No final, o que importa é o meu café com leite e a minha torrada todos os dias', que é o que ele come até hoje (risos)", lembrou Íris Abravanel em entrevista ao "Domingo Espetacular", em 2020.
"O problema do Panamericano mexeu total com a nossa família. Sempre fomos muito unidos, mas ver o meu pai vulnerável foi algo difícil. Ele não deixou a peteca cair, ia fazer o que tinha que fazer, ainda que tivesse que trabalhar mais. Só que a gente viu ele refletindo do que precisava, que era o café com leite, prestes a completar 80 anos, depois de uma vida só conquistando coisas legais", disse Daniela Abravanel Beyruti na ocasião.
Foi então que as irmãs se juntaram para ajudar o pai mais de perto: "Nessa época, cada um estava cuidando dos seus interesses. Depois de tudo isso, vimos que era hora de nos organizar e estar mais próximas dos negócios da empresa", acrescentou Renata Abravanel.
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