João Azevêdo cita diálogo e diz que PT estará em aliança para disputar 2026

Por João Paulo Medeiros Terça-Feira, 14 de Outubro de 2025
Na política, quase sempre, há dois discursos. Um das entrevistas, declarações públicas e vídeos nas redes sociais. E outro dos bastidores, produzidos em conversas informais e mais 'sinceras'.
Nesse momento, o partido Republicanos, presidido na Paraíba pelo presidente da Câmara, Hugo Motta, está dividido quanto ao processo eleitoral majoritário de 2026 no Estado.
Hugo defende que a legenda esteja no palanque de Lucas Ribeiro (PP), com Nabor Wanderley (REP) e João Azevêdo (PSB) para o Senado; enquanto um outro grupo, liderado pelos deputados Adriano Galdino e Felipe Leitão, ainda advoga pela tese de candidatura própria de Galdino.
Ou, caso o projeto de Adriano não decole, defende a abertura da discussão entre apoiar Lucas ou o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena.
O Blog conversou com três deputados da legenda. E de forma resumida e reservada eles mantêm dois pontos comuns quando falam sobre as eleições do próximo ano.
O primeiro deles é a desconfiança com a candidatura do vice-governador Lucas Ribeiro. No entendimento deles, um possível Governo Lucas seria conduzido sob a interferência do tio dele, o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP), e da mãe, a senadora Daniella Ribeiro (PP).
Por isso a tese de "ganhar e não levar", temida por muitos internamente.
A segunda questão é ainda mais intrigante.
Eles acreditam que os deputados Hugo Motta e Aguinaldo Ribeiro fizeram um acordo para eleger o prefeito de Patos, Nabor Wanderley, para o Senado. O projeto passaria até, caso necessário, por 'abandonar' a campanha de João Azevêdo para o Senado e unir esforços somente em torno de Nabor.
Dois pontos de reflexão que têm sido recorrentes...