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Cícero cobra definição da chapa governista e critica divulgação de 'notas falsas'

Por Wscom    Domingo, 13 de Julho de 2025


O prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), cobrou neste sábado (12) que a base aliada ao governador João Azevêdo (PSB) defina o quanto antes os nomes que irão compor a chapa de 2026 para disputar o Governo da Paraíba. Em entrevista à TV Diário do Sertão, em Cajazeiras, o gestor afirmou que o estado vive uma “antecipação permanente do debate eleitoral” e defendeu o estabelecimento de critérios objetivos para a escolha dos candidatos.

“Eu particularmente acho que devíamos definir critérios quando lançar a candidatura. Vamos ver quem leva a melhor mensagem para o povo. Agora não posso deixar de dizer o seguinte: temos momentos para definição. Eu acho que já era pra ter definido e a gente tocar o barco. Mas se a maioria acha que ainda não é o momento de definir, vamos tocar”, declarou.

Cícero participou de duas reuniões recentes sobre o tema, mas negou que haja decisão tomada. “Quem disse que está tudo fechado mentiu. Pelo menos comigo, não houve isso”, afirmou.

O prefeito voltou a criticar a divulgação de informações precipitadas sobre a formação da chapa, classificando como irresponsáveis as notas publicadas com nomes já fechados. “Não podemos soltar notas falsas. É hora de ter responsabilidade com o processo e respeitar o tempo certo das decisões”, advertiu.

Na avaliação do prefeito, a escolha dos nomes deve passar pela análise de critérios como capacidade de diálogo com a classe política, força de liderança e receptividade popular. “Pode ser Lucas, pode ser quem for do grupo, se tiver melhor, nós devemos acompanhar. Essa pessoa tem capacidade de assumir o tamanho que hoje é o Estado, tem, vamos dizer assim, um relacionamento com a classe política que permita a unidade, que não desagregue”, explicou.

Cícero citou como possíveis pré-candidatos o vice-governador Lucas Ribeiro (PP) e o presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, Adriano Galdino (Republicanos). Para ele, o grupo deve buscar, antes de tudo, a unidade. “Acho que, primeira meta, devemos buscar a unidade. Segunda meta, vamos ver quem o povo quer”, concluiu.

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