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Lava Jato: Telegram diz que não há evidência de que aplicativo foi hackeado

Por UOL    Terça-Feira, 11 de Junho de 2019


O aplicativo de mensagens Telegram disse hoje que não há evidências de que seu sistema tenha sido hackeado ao comentar o caso envolvendo o ex-juiz federal e ministro da Justiça, Sergio Moro, e de integrantes da força-tarefa do MPF (Ministério Público Federal) na Operação Lava Jato no Paraná.

Conversas entre Moro e procuradores foram divulgadas no último domingo (9) pelo site "The Intercept Brasil". Os diálogos foram feitos no Telegram. O site diz que as mensagens foram repassadas por uma fonte.

Em resposta a uma pergunta feita por um brasileiro no Twitter, que questionou se o aplicativo foi hackeado, a conta do Telegram no microblog disse em inglês que "não há evidência de nenhuma invasão". "É mais provável que tenha sido malware [um tipo de vírus] ou alguém que não esteja usando uma senha de verificação em duas etapas".

Indeed, there's no evidence of any hack. Most likely to have been either malware or someone not using a 2-step verification password. See also: https://t.co/KY2Rhzy3ei

- Telegram Messenger (@telegram) June 11, 2019

Nesta terça, Moro usou sua página no Twitter e indicou acreditar que sua conta no Telegram havia sido hackeada. Ele disse que, "além de juízes e procuradores, jornalistas também tiveram celulares hackeados pelo mesmo grupo criminoso".

Moro nega ter dado orientação a procuradores da Lava Jato e diz que o fato grave é a invasão criminosa de celulares. "Ali, basta ler o que se tem lá [para ver que não há orientação]... o fato grave é a invasão criminosa dos celulares dos procuradores. E está havendo muito sensacionalismo em torno dessas supostas mensagens."

Além de juízes e procuradores, jornalistas também tiveram celulares hackeados pelo mesmo grupo criminoso.https://t.co/9pkwypqPtk

- Sergio Moro (@SF_Moro) June 11, 2019

A Lava Jato também declarou acreditar que mensagens tenham sido hackeadas. Com a invasão, teriam sido clonados aparelhos celulares e contas em aplicativos de comunicação instantânea, o que resultou no vazamento de mensagens trocadas entre procuradores. Em nota, a força-tarefa comentou que o "modo de agir agressivo, sorrateiro e dissimulado do criminoso é um dos pontos de atenção da investigação".

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