Direção da Câmara pede suspensão do mandato de bolsonaristas envolvidos em motim

Por Click PB Segunda-Feira, 22 de Setembro de 2025
O governador João Azevêdo comentou sobre os protestos contra a PEC da Blindagem, que proíbe que senadores e deputados sejam processados sem autorização do Congresso, e contra a PEC da Anistia, que busca perdoar os envolvidos nos ataques de 8 de janeiro de 2023 às sedes dos Três Poderes em Brasília. Para o gestor paraibano, “não se pode ter castas privilegiadas” e o povo já demonstrou a sua posição contrária.
“Eu acho que o povo brasileiro demonstrou ontem [21], através de todas essas manifestações, a sua posição contrária a essas duas PEC’s [da Blindagem e da Anistia]. Eu acho que foi muito importante que a população tenha se posicionado até porque essas duas PEC’s, já disse isso publicamente, elas vão de encontro ao o mínimo do bom senso”, declarou o governador em entrevista nesta segunda-feira (22), como repercutiu o programa Arapuan Verdade.
“Não se pode ter a criação de castas de pessoas privilegiadas, que é o que a PEC da Blindagem estava tentando fazer”, disse João, como acompanhou o ClickPB.
Anistia
João Azevêdo também comentou sobre a anistia e disse que ela daria margem à repetição dos ataques ocorridos em Brasília.
“A PEC da Anistia ela vai na direção de anistiar quem cometeu crimes. E não é possível fazer isso porque seria um estímulo a uma repetição do processo”, opinou.
Segundo o governador, “nós sabemos que aqueles que atentaram contra a democracia e contra as instituições têm que ser punidos e têm que pagar o preço. Isso é democracia. Eu acho que, pelo processo que foi feito e conduzido pelo Supremo Tribunal Federal, não cabe anistia ampla, geral e irrestrita como está sendo discutido.”
João concluiu dizendo que “o povo brasileiro deu a demonstração, ontem, da sua posição com relação às duas PEC’s.”