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Transcrições da PF constatam 43 palavrões e xingamentos falados por Bolsonaro e ministros

Por Redação 40 Graus    Sábado, 23 de Maio de 2020


No vídeo divulgado pelo ministro do STF, Celso de Mello, o presidente Jair Bolsonaro e vários ministros falam, em diversos trechos das gravações, termos de baixa calão e palavras agressivas. A transcrição feita pela Polícia Federal (PF) constatou que foram ao menos 43 palavrões e xingamentos.

Para se ter uma ideia, sobre o jornal Folha de S.Paulo, Bolsonaro diz que prefere “não ter informação do que ser desinformado”“Aí a bosta da Folha de São Paulo, diz que meu irmão foi expulso de 1 açougue em Registro, que tava comprando carne sem máscara. Comprovou no papel, tava em São Paulo esse dia. O dono do restaurante… do açougue falou que ele não estava lá. E fica por isso mesmo. Eu sei que é problema dele, né? Mas é a putaria o tempo todo para me atingir, mexendo com a minha família”, diz.

O presidente também usou palavrões ao afirmar que, de olho em proteger a privacidade, tentou diversas vezes efetuar mudanças na composição de sua equipe de segurança oficial no Rio de Janeiro.

“Não consegui! Eu não vou esperar foder a minha família toda, de sacanagem, ou amigos meus, porque eu não posso trocar alguém da segurança na ponta da linha que pertence à estrutura nossa. Vai trocar! Se não puder trocar, troca o chefe dele! Não pode trocar o chefe dele? Troca o ministro! E ponto final! Não estamos aqui pra brincadeira”, dispara.

Em outro momento, Bolsonaro ataca os governadores do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), e de São Paulo, João Doria (PSDB). “O que esses caras fizeram com o vírus, esse bosta desse governador de São Paulo, esse estrume do Rio de Janeiro, entre outros… É exatamente isso. Aproveitaram-se do vírus. Tá 1 bosta de 1 prefeito lá de Manaus agora, abrindo covas coletivas. Um bosta.”

O ministro Celso de Mello, decano do STF (Supremo Tribunal Federal), decidiu nesta sexta-feira tornar público o vídeo gravado na reunião do presidente com os ministros no dia 22 de maio. O ex-ministro Sergio Moro citou a gravação como prova de que Bolsonaro havia tentado interferir na PF.

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