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Babá é presa após ser filmada agredindo bebê de 4 meses em Fortaleza

Por G1    Segunda-Feira, 22 de Abril de 2024


Uma babá foi presa após ser filmada agredindo um bebê de 4 meses que estava sob a responsabilidade dela em um condomínio no Bairro Guararapes, em Fortaleza. O caso aconteceu na manhã de sábado (20). Neste domingo (21), a mulher teve a prisão em flagrante convertida para preventiva.

No vídeo a babá aparece batendo várias vezes na barriga da criança que ela estava segurando nos braços. Em outro momento, a mulher balança o bebê com movimentos bruscos. Durante as agressões, o garoto fica com um pano cobrindo o rosto.

A ação foi flagrada por outra moradora do prédio, que comunicou aos pais do bebê e eles acionaram a polícia. Juliana da Silva Machado foi presa no local e encaminhada Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), onde foi autuada por tortura, crime que pode levar a até 8 anos de prisão. A defesa da babá não foi localizada até a publicação desta reportagem.

De acordo com o Auto de Prisão em Flagrante, que o g1 teve acesso, Juliana, aproveitando-se da confiança que lhe era depositada pelos genitores quanto cuidadora, transportou o bebê para uma área comum do prédio e passou a agredi-lo.

transportou o indefeso para um local de convívio comum do edifício em que coabitavam para, gratuitamente, impor intenso sofrimento físico ao pequenino, a contar espancamentos os mais diversos, tapas, murros, sacolejamentos, atos sempre grosseiros e cruéis, tudo sendo registrado em vídeo por uma moradora do mesmo edifício, motivando aos pais o acionamento da força policial tão logo tomaram ciência do ocorrido”, diz um trecho do documento.

Prisão preventiva da babá

Durante a Audiência de Custódia, realizada neste domingo, a Juíza de Direito Plantonista Christianne Braga Magalhães Cabral converteu a prisão em flagrante da babá em prisão preventiva.

Para a magistrada, as circunstâncias do flagrante revelam que a mulher apresenta “grau elevado de periculosidade e clara inclinação ao trato com as lidas do crime”.

“A conjugação desses fatores aponta no sentido de que a autuada se demonstra apta a desafiar a ordem pública e, em liberdade, encontrar os mesmos estímulos que a impulsionaram ao evento criminoso sub oculi, situação de evidente contrariedade de sua libertação – pelo momento – ao melhor interesse da sociedade. […] Sobretudo levando-se em consideração que há indícios suficientes da autoria, converto a prisão em flagrante em preventiva”, diz um trecho da decisão da Juíza.

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