A reportagem apurou que Rivaldo Barbosa teria combinado com Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), antes do crime, que garantiria a impunidade.
O delegado foi preso nesta manhã de domingo (24). Junto com ele, a Polícia Federal e o Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) prenderam Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), do Rio de Janeiro, e o seu irmão, o deputado federal Chiquinho Brazão.
Chiquinho Brazão, Domingos Brazão e Rivaldo Barbosa, acusados de mandar matar Marielle Franco — Foto: Reprodução
Além deles, a PF cumpre buscas nas sedes do TCE e da Chefia de Polícia Civil do RJ, além da casa do delegado Giniton Lages, chefe da Delegacia de Homicídios do RJ quando Marielle Franco e Anderson Gomes foram mortos.
Os investigadores ainda trabalham para definir a motivação do crime. Do que já se sabe, o motivo tem a ver com a expansão territorial da milícia no Rio.
Ao aceitar o acordo de colaboração com a PF, Lessa apontou quem eram os mandantes e também indicou a motivação do crime.
Lessa está preso desde 2019, sob acusação de ser um dos executores do crime.
Os mandantes, segundo o ex-PM, integram um grupo político poderoso no Rio com vários interesses em diversos setores do Estado. O ex-PM deu detalhes de encontros com eles e indícios sobre as motivações.