O professor de física e praticamente de artes marciais, Haroldo Silva Conegundes, está sendo acusado de desferir golpes de faca contra sua esposa, de nome Regina Chelly Cardoso de Oliveira, 41 anos. O crime ocorreu na residência do casal na noite deste domingo, dia 23, por volta das 19h40, localizada na Rua Felizardo Leite, no bairro Liberdade, em Patos, Sertão da Paraíba.
De acordo com relatos de vizinhos, a vítima sofria agressões constantes e nesta noite o crime de tentativa de feminicídio foi consumado tendo o professor desferido golpes de arma branca contra sua esposa.
Regina foi encontrada por policiais caída na cozinha, com uma grave perfuração no lado esquerdo do pescoço, próxima à jugular. A arma do crime estava sobre a pia da cozinha coberta de sangue.
Equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foram acionadas e prestaram socorro à vítima, que foi encaminhada ao Complexo Hospitalar Regional de Patos deputado Janduhy Carneiro.
Uma filha do casal, de apenas 9 anos, presenciou o crime. Em estado de choque, a criança teria corrido para o meio da rua, sendo contida por vizinhos. Posteriormente, ela foi levada para casa de familiares.
A Polícia Militar foi acionada e chegou ao local com grande força policial e rapidez, dando tempo prender o suspeito minutos depois.
Haroldo Conegundes foi levado para Central de Polícia Civil, onde foi autuado em flagrante delito.
O caso agora segue em investigação para saber as reais circunstâncias e dinâmica do crime. Informações dão conta que o crime teria sido motivado por uma discussão provocada por ciúmes. Haroldo relatou que ambos estavam ingerindo bebida alcoólica desde as 16h30 e, durante o desentendimento, atacou a esposa.
Policiais contaram que o professor já tinha histórico agressivo, quando bebe ele fica transtornado, e várias vezes a polícia foi acionada por conta de som alto na residência e registro de violência doméstica.
Ano passado, no mês de maio, o professor já havia sido detido em flagrante por violência doméstica. Os relatos dão conta que ele agrediu fisicamente e ameaçou de morte sua companheira. Todavia, a vítima comunicou depois que não desejava manter as medidas protetivas. O processo acabou sendo arquivado. Com a ausência de interesse processual, a Justiça extinguiu a ação cautelar e revogou as medidas protetivas concedidas anteriormente.
Nesta noite de domingo, quase um ano depois, aconteceu a tragédia. Não há informações ainda sobre o estado de saúde da vítima.
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