Informações relatadas por diversos populares são de que na tarde desta segunda-feira (06), o jovem conhecido por Wilker, famoso por vender água mineral usando fardamento de garçom no Centro de Patos, teve todo o seu material de trabalho destruído por lavadores de pára-brisas que ficam no semáforo da Catedral.
Segundo relatos, além de quebrarem todo o material como isopor do rapaz, eles ainda teriam espancado ele e expulsado do local, fazendo ameaças e ordenando que ele não voltasse mais para o local.
Nas imagens, os três rapazes que limpam pára-brisas são vistos caminhando na Rua do Prado e logo após se percebe Wilker saindo pela calçada com um dos rapazes fazendo gestos para o trabalhador. Existem relatos de que o isopor do trabalhador foi danificado.
Momento em que o jovem teria sido espancado e expulso do local
O motivo alegado por muitos seria a inveja pelo sucesso de vendas do jovem trabalhador que encontrou uma forma inteligente de ganhar seu pão de cada dia.
Imagens mostram lavador perseguindo Wilker
O fato revoltou toda a população de Patos que admira o rapaz conhecido pela sua forma sempre educada de abordar os motoristas e pedestres e pelo modo como ele vende seu produto usando um marketing pessoal reconhecido até por especialistas no assunto.
Várias pessoas usaram suas redes sociais para se solidarizarem com o rapaz e prometem até fazer uma campanha para reaver todo o material e produtos vendidos por ele.
Wilker que reside no bairro Santo Antônio, é bastante elogiado por todos pelo profissionalismo adotado na venda de um produto tão simples, mas de fundamental importância para sobrevivência dos seres humanos.
Outros gravaram um áudio repudiando a ação e prometendo ajudar o rapaz de alguma forma.
Um vídeo circulou nas redes sociais dos supostos lavadores que teriam patrocinado a ação criminosa, mas nossa reportagem prefere não divulgar por não ter a confirmação de que realmente se trata dos meliantes que são criticados por muitos pela forma como trabalham e abordam os motoristas fazendo até muitas das vezes ameaças a quem não dá pelo menos um trocado.
O fato é que muitos deles são menores e não deviriam estar naqueles locais trabalhando.
A população por diversas vezes já reclamou das autoridades pedindo providências, mas até hoje nem o juizado de menores tomou alguma atitude até onde se sabe.
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