Por Joaquim Neto - Click PB Quinta-Feira, 30 de Outubro de 2025
O delegado seccional Sylvio Rabello, da 7ª Delegacia de Mamanguape (DSPC), explicou na manhã desta quinta-feira (30), que mesmo com as prisões dos suspeitos de participar da morte do vereador Peron Filho, de Jacaraú, as investigações continuam.
“Diante de tudo que a gente tem da operação de hoje, existe uma possibilidade grande de uma segunda fase”, disse o delegado. Segundo Rabello, além das prisões a Polícia fez “a apreensão de materiais materiais eletrônicos”. A investigação trata o crime em dois núcleos: o de pistolagem e crime político.
Hoje (30), foram feitas cinco prisões:
O vereador Peron Filho (MDB) de Jacaraú, no Litoral Norte da Paraíba, foi atingido com três tiros nas costas. A vítima, de 36 anos, foi encontrada em uma rodovia próximo à moto que pilotava na noite da segunda-feira, 15 de setembro.
Uma das na investigação é que o vereador tenha sido vítima de homicídio, pela marca de pelo menos três tiros nas costas. A Motocicleta do vereador também foi atingida.
À época, à principio foi levantada a possibilidade de um acidente, mas foi descartada pelo registro das marcas de disparos de arma de fogo.
Como trouxe o ClickPB, foi criada uma força-tarefa para solucionar o caso, com outras unidades da seccional de Mamanguape atuando, além da homicídios.
Ao longo da investigação, o delegado Sylvio Rabello explicou também que nenhuma hipótese estava descartada nas investigações do caso Peron. “Não descartamos nenhuma hipótese”, falou, como acompanhou o ClickPB.
Peron Bezerra Pessoa Filho nasceu em 19 de setembro de 1988. Na política, ele era filiado ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB) e foi eleito vereador pela primeira vez, por média, em 2016. Na eleição anterior, em 2012, Peron foi suplente.
Em 2024, Peron foi reeleito com 702 votos, o terceiro mais votado na legislatura. Ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em seu último registro de candidatura, Peron declarou ter ensino superior completo e como profissão empresário.
