O Ministério Público de Goiás deflagrou na manhã desta terça-feira (28) a terceira fase da Operação Penalidade Máxima, que investiga manipulações de resultados em partidas de futebol. Entre as investigações, estão dois jogos da edição 2023 do Campeonato Paraibano: Nacional de Patos x Auto Esporte, que terminou 2 a 1 para o Canário; e Sousa x Auto Esporte, que terminou 4 a 0 para o Dinossauro.
Mandados de busca e apreensão foram cumpridos em cinco estados. Além da Paraíba, Goiás, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo foram os locais alvo da Operação Penalidade Máxima nesta nova fase. Na Paraíba, o mandado foi cumprido na cidade de Campina Grande.
A operação foi realizada pelo Grupo de Atuação de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e pela Coordenadoria de Segurança Institucional e Inteligência (CSI), ambos de Goiás, e contou com o apoio da PM-GO, do Cyber Gaeco do MP-SP e dos Gaecos da Paraíba, do Mato Grosso do Sul e do Rio de Janeiro.
De acordo com o MP-GO, a investigação apura que um grupo criminoso oferecia dinheiro para jogadores receberem punições, como cartão amarelo, vermelho, cometimento de pênalti ou placar parcial na partida. Desta forma, os integrantes do esquema lucravam em sites de apostas esportivas.
No total, além do mandado cumprido em Campina Grande foram realizados outros nove mandados nos municípios de Goiânia (Goiás), Bataguassu (Mato Grosso do Sul), Nilópolis (Rio de Janeiro), Santana do Parnaíba (São Paulo), São Paulo, Volta Redonda (Rio de Janeiro) e Votuporanga (São Paulo).
Mais sobre a operação
A terceira fase da operação é um desdobramento das fases I e II, deflagradas em fevereiro e abril deste ano. Segundo o MP-GO, até o momento, três denúncias recebidas pelo Poder Judiciário, com 32 pessoas acusadas de crimes de integrar organização criminosa e corrupção em âmbito desportivo.